Dizem que quando a América espirra, a Europa constipa-se. Do alto da sua presunção de superioridade intelectual e política, não se deu conta de quanto se tornou dependente nos últimos 30 anos. Militarmente enfraquecida, industrialmente deficitária e dependente, tecnologicamente ultrapassada, e por consequência multiplica desemprego, pobreza, embora com cobertura social, o que faz com que hoje seja altamente deficitária.
Portugal é altamente dependente da União Europeia, tem-se desenvolvido com Fundos provenientes de programas a fundo perdido, mas é governado por uma elite corrupta, activa e passiva, com um somatória de escândalos que fragilizam o seu papel de árbitro ou mediador em questões de moralidade.
É irritante e escandaloso a persistente agressão objectiva e subjectiva à dignidade de Angola, para isso servem-se os interessados dos meios de comunicação do Estado, sobretudo a RTP-África e a LUSA, que parecem apostar na insinuação que desperte dúvidas nos investidores, e crie receios aos próprios cidadãos angolanos.
Hoje mesmo é fácil ver o aproveitamento nas redes digitais, de uma notícia da RTP-África, dando como oficial a retirada dos Estados Unidos da América do investimento do Corredor do Lobito. Mentira! Mentira!
Além do mais, o Corredor do Lobito já está a funcionar em território angolano, o Porto do Lobito está preparado e é do Estado de Angola, e com certeza que os Estados Unidos da América precisam mais daquilo que lhes proporciona o Corredor do Lobito ligado à RDC e Zâmbia, do que Angola necessita dos EUA.
Este persistente irritante só prejudica Portugal, e o problema é que é na Pátria Lusa que estão aninhados os clandestinos que se alimentam a denegrir Angola e a insultar o seu Presidente da República. Do que valem as palmadinhas nas costas de ocasião, do que os Acordos que ornamentam as viagens recíprocas, quando sob a cobertura diplomática emergem estes “abortos” para minar a confiança, a consumir sinergias, quando a vontade dos Povos é fazer dos mares que nos separam, um Oceano que nos una.
É tempo das autoridades de tutela portuguesas, sem beliscar a liberdade de expressão, não permitirem uma monovisão sempre em plano inclinado para o mesmo lado, fazendo de dívidas certezas, e da intriga uma insinuação tendenciosa permanente.