Diz o velho ditado chinês: “Faz o bem pelo bem, combate o mal com a justiça”.
A democracia pode parecer frágil, muitos até querem fazê-la parecer fraca, julgam-se por isso imunes e impunes à justiça, mas a liberdade tem músculo para se defender a sua trajectória, contra os nichos de bloqueio.

Perguntam-me o que é a Bolha Colorida, onde cabem todas as cores antagónicas matizadas pelo ódio, que afinal já não é só a João Lourenço, dilatou e agora já é claramente contra Angola.

Vejamos, foi espantosa a onda intoxicante de todo espaço rançoso que coabita com o bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, brindaram ao corte de fundos para África pelo presidente Donald Trump, e agradeceram a todos os curandeiros e feiticeiros o hipotético afastamento dos americanos do Corredor do Lobito.

Pior que estupidez é a cegueira da debilidade mental, o Corredor do Lobito é de Angola, e hoje, abundam parceiros em busca de lugar em tão ambicioso projecto, a própria Europa vai imediatamente apontar para grandes investimentos em África, e para os mais atentos, perspetiva-se mesmo uma frente investidora entre a Europa e a China,no dealbar da Nova Ordem mundial que se desenha no horizonte político.

Mais uma vez, nunca é demais repetir, Angola desfruta neste momento de posição privilegiada, a garantia de estabilidade e confiança dadas pelo Senhor Presidente da República, a posição geográfica, a simbiose religiosa, a lusofonia no Atlântico Sul, e o dotar Angola de capacidade para liderar regionalmente, uma vez que a África do Sul não só vive uma instabilidade como se comprometeu com os BRICS, que parece estar condenado ao fracasso.

Depois da queda da UNITA de ACJ “Betinho”, Abel Chivukuvuku seria mais um acidente na persecução da Nova República, mas constatada a inadaptação à democracia da Oposição, também urge fazer um crivo no que se banalizou como Sociedade Civil, bem o enquadramento o ativismo, para já selvagem e sem balizamento que os responsabilize.

Ainda assim, é necessário que o senhor Procurador Geral da República, deixe de pactuar com a instabilidade, e torne claro, publicamente, que a imunidade parlamentar não impede a ação das Forças de Ordem Pública, quando está em causa o Estado Democrático de Direito.