A Pauta de Moco

ByKuma

27 de Setembro, 2022

A esperteza esgotou-se, desgastou-se, e quando foi necessário recorrer à inteligência, Marcolino Moco sucumbiu à vulgaridade e colocou a nu o seu oportunismo insano e revelou a sua vil veia traidora.
Chegou a tudo onde um infiltrado poderia chegar, usufruiu de tudo quanto um corrupto deslumbrado podia ter, mas no seu ADN está esculpida a traição, o oportunismo e a indecência de um boçal disfarçado.
Marcolino Moco é o retrato acabado do imbecil talhado para idiota útil, colam-se-lhe rótulos pré concebidos, talham-lhe o caminho, e como robot obediente segue o seu destino, e o pateta segue tudo à risca a troco de um palco escurecido pela cegueira do ódio e da vingança mesquinha.

A União Soviética foi uma face de uma única moeda extinta que se chamou Geopolítica em plena guerra fria, o seu ventre pariu Gorki, Shostakovitch, Grossman, Boris Pasternak, Gagarin, Nureyev, milhões de mães deram à luz soldados que deram a vida com bravura na Libertação da Europa das garras de Hitler, nas universidades e academias militares soviética preparam-se homens e mulheres que libertaram África do colonialismo, e mesmo no período histórico mais cinzento, deu ao mundo um Gorbatchov, um dos maiores líderes mundiais do Séc.XX.

Mas o mais ridículo absurdo deste fiel pateta da UNITA/FPU é a sua fidelidade ao tirano ACJ, e prisioneiro a um tempo que já passou, sem alcance nem rumo para o futuro, na sua folha de ponto de servidor pontual, veio a público tentar colar o MPLA e o Presidente da República a uma União Soviética extinta há 32 anos, e mais grave, numa altura em que João Lourenço, na sua investidura, se demarcou e pediu publicamente que a Rússia parasse a guerra na Ucrânia.

Esta dose cavalar de intoxicação, encetada impunemente por ACJ/Chivukuvuku, não passa de pólvora seca, não mata mas assusta, oprime, e mancha a identidade e dignidade de um Povo que quer ordeiramente seguir o seu futuro, à PGR e ao Ministério Público, deixo solenemente aqui o meu apelo, não deixem a consciência da cidadania agir por conta própria por inação da tutela da Segurança.