Guerrilha Silenciosa

ByKuma

27 de Setembro, 2022

Há armas de arremesso mais eficazes que fuzis, a anarquia pode ser mais conveniente do que a guerra, o desgaste é um cansaço dobrado, e a intriga fere mais que punhais.

Como aqui demos conta, começou a orquestração das autárquicas, grave são elas acontecerem como exigência da UNITA/FPU ou em consequência de ruído desafiador de ACJ/Chivukuvuku.

Entretanto, para ganhar tempo na subversão, enfrentamos uma crescente desinformação nacional e internacional, em que qualquer operação banal contra a delinquência em defesa da Ordem Pública, efectuada pelas autoridades policiais, é imediatamente anunciada e explorada como crime político, qualquer assaltante é tido como prisioneiro político.
Além desta estúpida deturpação dos factos, que mina e vulnerabiliza a Sociedade, é um stress silencioso, um crime sem rosto, uma impunidade incompreensível.

Todavia, é necessário, paralelamente, protagonizar uma campanha do Estado, contra esta insurreição maldosa, informar a população que as autárquicas não são a panaceia de todos as males, os governadores provinciais serão sempre nomeados pelo Poder Central, e as autarquias vão implementar Posturas Municipais traduzidos em encargos para os munícipes, para fazer face aos custo da autonomia. Elas só têm razão de ser a partir de um certo grau de desenvolvimento que possa gerar recursos locais.

Um Partido sem noção de governação nunca pode respeitar ou avaliar quem governa, Angola não é a capoeira do SOVISMO, não se dirige com proclamações inflamadas e doentias, a exigência de Estado obriga a excelência, ACJ é um abutre enraivecido, Chivukuvuku é sonhador que se aliaria ao diabo para formar uma coligação em Angola, mesmo clandestina.