As eleições mais democráticas de sempre

ByTribuna

26 de Agosto, 2022
epa06157313 National Electoral Commission - Angola (CNE) representatives check the identity of a voter at a polling station during the general elections in Luanda, Angola, 23 August 2017. More than 9.3 million voters registered will elect in the General elections the President, Vice-President of the Republic and 220 deputies to the National Assembly. EPA/JOOST DE RAEYMAEKER

Estas foram as eleições mais democráticas de sempre em Angola.

A liberdade de expressão foi imensa, como foi a liberdade de manifestação. Políticos e jornalistas andaram por todo o país e disseram o que quiseram.

O dia das eleições foi de uma enorme tranquilidade.

Obviamente a contagem de votos foi célere e justa. Ninguém ia fazer uma fraude para apresentar os resultados equilibrados que foram atingidos.

Agora é tempo de reconciliação e abandono do espírito revanchista. Há que aceitar os resultados, bons e maus, com dignidade e sentido de unidade nacional.

Aliás, este é o sentimento que vimos predominante.

O Presidente da República está de parabéns por ter conduzido umas eleições livres e justas, concorridas e disputadas.

É evidente que a oposição subiu. Saiba assumir as suas novas responsabilidades com sentido de Estado, libertando-se dos fantasmas do passado.

Finalmente, as maldosas manas Santos devem olhar e perceber a verdadeira democracia. Nunca no tempo do pai à oposição seria permitido este resultado. Esta é a grande evolução. Felizmente, os tempos são outros e não queremos mais santismo. Nem de calças nem de saias.