O Sonho Mirabolante do “Miau”

ByKuma

16 de Junho, 2025

Sabendo o que a casa gasta, nada surpreende a revelação desafiadora do iluminado general sem tropas, derrotado política e militarmente, mas com estágio completo que o catapultou a soba do medo.

Ao sonho de ser rei há muito acalentado, juntou-se-lhe de facto alguém com o sonho de rainha. Como mandante não é surpresa para os próximos atentos, que não é em vão que a UNITA do dependente bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, aparece embandeirando a autodeterminação de Cabinda, é uma curvatura que o leva ao Planalto Central, por isso deixou o Parlamento.

Nos seus escritos, um deles ainda irá publicar hoje no Facebook, vem semear a República Africana Bantu, com a capital no Wambo, e o trono do rei em Mbalundu.
Já tem governo sombra, e o buraco tão publicitado de Vila Franca do Keve, hoje Galanga, será a fronteira do reino com o Cuanza Sul, daí a fobia do bota abaixo revelando ao mundo um caminho secundário para Kassongue, que tem a ponte intacta, e fica fora a estrada nacional Luanda-Huambo.

Onde gasta Angola as sinergias consumidoras do Erário Público, o Galo Negro definitivamente não quer adaptar-se ao Regime e é sabotador do Sistema, e a ideia do primitivismo é contagiadora, repare-se no inquisidor Graça Campos, que depois de despejar sobre mim todo o seu veneno, ainda ameaçou com corretivos de ordem justicialista brutal, teve o condão de não esconder o lodaçal onde chafurda as suas fraldas geriátricas nauseabundas da sua mente apodrecida.

Curioso o que já se discute na corte, na carta magna do delírio, consta o Umbundo como língua oficial do reino, mas sua majestade o “Miau”, tem na sua fidalguia quem não fale o dialeto da loucura do monarca revolucionário.

Pode a República de Angola, mesmo no pátio das criancinhas, ou até nos manicómios dos sonhadores, permitir que estes joguinhos de gente com responsabilidades públicas implementam com o intuito único de obstaculizar a governação e quebrar a autoestima dos cidadãos?

Creio que chegamos ao limite da condescendência, atingiu-se o ponto de saturação, começa a criar-se a percepção no cidadão que algo está falhar, temos um Parlamento paralisado por gente que encontrou nobreza e emprego privilegiado, temos um justiça a dar mostras de falhanços na sua missão, o Povo não vê os prevaricadores a pagar pelos seus crimes, os capitais ainda não retornaram ao Estado por incompetência do PGR, e as culpas avolumam-se ingloriamente no Senhor Presidente da República, que herdou um Estado emperrado, viciado, e muita gente acomodada à clandestinidade.

Resolução? Só mesmo com a Nova República, e só João Lourenço tem hoje capacidade para a implementar.