Desenganem-se.
Sem disciplina partidária não há vitória, apenas derrota constante.
A criação de fracções, tendências, linhas alternativas dentro dum partido, não é democracia, não é pluralidade, é um convite à derrota.
As tendências dividem, tiram força, tiram empenho, criam mal-estar e daí surge a incapacidade de vencer.
A liderança tem de ser forte, determinada.
Aqueles que defendem as várias linhas dentro do MPLA, a luta entre facções, as candidaturas infinitas, não são apoiantes do partido, são os seus inimigos que o querem ver destruído por dentro, sem ânimo, entretido em guerras internas.
Portanto, não sejamos ingénuos, não nos deixemos embalar pelos cantos das sereias, que escondem o inimigo, o opositor.
A unidade e a disciplina são essenciais para garantir a eficácia e a credibilidade do MPLA.
A unidade fortalece a coesão interna, permitindo que os membros trabalhem em conjunto, apesar das diferenças individuais, para alcançar objectivos comuns. Sem unidade, o partido corre o risco de fragmentação, o que compromete a sua capacidade de influenciar políticas públicas e representar adequadamente seus eleitores. Além disso, a disciplina garante que as estratégias sejam executadas com consistência e compromisso, evitando acções desorganizadas que possam prejudicar a sua imagem e desempenho eleitoral.
A disciplina partidária também assegura que as decisões colectivas sejam respeitadas e que haja uma comunicação clara e alinhada entre os membros. Isso é crucial para manter a confiança do público e a estabilidade da organização, pois demonstra seriedade e comprometimento com as suas propostas e princípios.
Um partido politicamente disciplinado e unido consegue se posicionar de forma mais estratégica no cenário político, aumentando as suas chances de implementar políticas eficazes e de consolidar a sua influência na sociedade.
O caminho é só um, unidade e disciplina. Quem não o segue está a mais.