Revelação Inequívoca de Identidade

ByKuma

11 de Junho, 2025

Hoje darei lugar exclusivo ao bilhete de identidade da UNITA, estupefato fiquei por ter o timbre do patrono da oligarquia déspota familiar Lukamba “Miau” Gato, quem assumindo a sua faceta de historiador e futurista, nunca escondendo a sua condição de privilegiado do colonialismo, não sendo hoje um licenciado de fachada da Casa do Império, ao Arco do Cego em Lisboa, porque a idade jovem não deixou partir do melhor colégio de Nova Lisboa (Huambo), para os assimilados de Lisboa.

Têm sido vários os textos publicados para memória futura, neles concluímos o posicionamento neocolonial, a aversão aos festejos do Cinquentenário da Independência, e pavor a eleições onde até hoje acumulou só derrotas, mesmo internamente na UNITA.
Vejamos na íntegra o seu último escrito publicado na passada segunda-feira 9/6/2025.

“Será que os dirigentes do nosso país sabem, de facto que Angola, até 1975, foi construída, nas suas infraestruturas, no seu esqueleto económico, nas suas vias de comunicação e nos seus centros urbanos, com base nas receitas resultantes da agricultura e da pecuária?

Tenho sérias dúvidas de que se recordem ou que queiram recordar-se de que o país, durante décadas, foi sustentado pelo suor dos camponeses, pela força das enxadas, charruas e pela fertilidade da terra. Duvido que saibam que Angola era o primeiro africano e o terceiro produtor mundial de um café que figurava entre os melhores do mundo, que o sisal fazia girar indústrias além-fronteiras, que o gado alimentava milhares, e que os caminhos-de-ferro foram construídos para escoar esta riqueza. Sim, foi o campo e não o crude que fez Angola andar e crescer.

É que na era colonial pouco ou nada se falava de petróleo. Ele existia, sim, mas ainda dormia debaixo das águas de Cabinda e das areias do offshore. O grande protagonista do desenvolvimento económico era o campo. O verdadeiro ouro negro de então era o café. Mas hoje, ironicamente, esse mesmo campo foi deixado ao abandono. Transformaram-no em estatística, em reserva de votos por ter sido deliberadamente depauperado para o efeito. O campo hoje tornou-se o maior objeto de promessas de campanha, em papel de gabinete. O que era vida tornou-se paisagem esquecida.

Hoje, a dependência do petróleo tornou-se, paradoxalmente, a nossa maior fragilidade porque quando o barril oscila, o país treme. Mas porquê? Porque matamos, ou deixamos morrer, aquilo que já foi a base sólida da nossa economia. O que fizemos ao nosso potencial agrícola? Onde estão os incentivos à produção local? Onde está a reforma agrária digna desse nome? Onde estão os novos Tchivinguiros?

Hoje, falam-nos de diversificação económica como se fosse uma grande novidade. Como se fossem reinventar a roda. Mas não há inovação quando se ignora a raiz. E a raiz de Angola, queiram ou não admitir, é a terra.

Talvez esteja na hora dos que nos dirigem, revisitar os relatórios coloniais, não por nostalgia, mas por lição. Talvez aprendam que antes do petróleo, Angola e os angolanos, a pesar de um contexto político e sócio-cultural e económico colonial, viviam e viviam com dignidade””

Esta traição intelectual, próprio dos analfabetos políticos, é assente num hino repetido de omissão e demagogia, o autor não tem coragem de enumerar o que a UNITA destruiu por onde andou, o que sabotou e fugiu de forma covarde, que está colada à sua ambição de Poder a paralisação de um País e a destruição dos laços sagrados familiares de tantas famílias.

Assim se compreende a dependência de Lisboa ainda nos dias de hoje, a loucura da chegada e o sonho de governar, consiste num estender a mão aos colonos para colocar de novo os angolanos agarrados às charruas, a colocarem as mães com filhos ao colo na colheita do algodão, a colocarem os homens do Sul a trabalhar no café a Norte, e colocarem os do Norte a laborar nas pescarias do Sul.

Sejamos sérios, conquistada a nossa identidade, somos o que somos, e é com a nossa marca que vamos erguer Angola, só é preciso que muitos alienados e avençados, e até mercenários, irmanados na bolha da UNITA hoje liderada pelo bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, não atrapalhem e não destruam.