Sobressai pela ignorância, estupidez, idiotice, Graça Campos, o valentão de Lisboa, vocifera um ódio visceral ao MPLA e a João Lourenço, que o cega na mais elementar leviandade, de querer o Poder na rua na mão de ninguém.
No espaço da maledicência, um punhado de presunçosos debitam a cada manhã dos sábados, um chorrilho de asneiras mal intencionadas, mas sobretudo de quem não conhece Angola, e prisioneiros de banalidades políticas, que como no programa de hoje, ao fim de três horas chegaram a um beco sem saída.
Dizem que o MPLA precisa renovar-se, ainda ecoam críticas violentas porque João Lourenço tinha encetado uma renovação no Partido, embora como hoje reconheceram, não seja tarefa fácil. Não, não é tarefa fácil mudar uma máquina calcinada em vícios garantindo estabilidade governativa, acrescentando uma herança económica insolvente, e uma conjuntura internacional adversa, como agora com o petróleo abaixo da cotação prevista no Orçamento de Estado.
Graça Campos, o iluminado por uma nuvem cinzenta, quer uma democracia sem partidos, e como inquisidor lunático entende que só pode haver democracia em Angola com a UNITA e com o bacharel tirano psicopata mentiroso terrorista Adalberto Costa Júnior. Mas contrariado por parceiro do painel que lançou ao programa uma lufada de lucidez, já concordava que a UNITA de ACJ “Betinho” é uma das faces da mesma moeda do MPLA, e que nada, mesmo nada, abona a visão de que o Galo Negro possa ser o agente da mudança no nosso País. Interessante a pronta desvalorização de Samakuva.
Graça Campos quer anarquia, quer sangue, quer assistir sentado na sua salinha em Lisboa, os filhos dos outros a darem o peito às balas como aconteceu em Moçambique, é chocante esta veia revolucionária distante, haja vergonha.
Pois é, foi preciso um programa inteiro para concluírem que na UNITA mora em todos os lares o desejo de enriquecimento rápido, desfrutar de mordomias luxuosas, José Eduardo dos Santos conhecia-os bem, silenciou-os com fundos perdidos do BPC, colocou-os a viver em vivendas de luxo, a guiar popós de alta gama. Não havia marimbondos só no MPLA, e quem acreditou que no SOVISMO eram diferentes, como os avençados ruidosos, agora vivem as consequências, andam na diáspora ao tio ao tio de mão estendida.
Este tipo de radicalismos como ao que é propagado pela Rádio Essencial, torpe e subversivo, promovendo sublevações sem contraditório, terá também no decorrer da Nova República os dias contados, só a cegueira não vislumbra os sinais da mudança.