4,4% é o número fundamental. Por vezes é melhor não dizer mais nada além dos factos.

Os factos são os seguintes:

A economia de Angola registou um crescimento de 4,4% em 2024, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento no Produto Interno Bruto (PIB) foi impulsionado por sectores como a extracção de diamantes e minerais metálicos (44,8%), pesca (12,2%), transportes e armazenagem (10,4%), e comércio (4,6%).

Este crescimento reflecte uma recuperação e diversificação económica, com destaque para a contribuição de sectores não petrolíferos. É um indicador positivo para o país, mostrando avanços na criação de riqueza e potencial para melhorar as condições de vida da população.

Os sectores que mais têm contribuído para o crescimento da economia angolana foram os abaixo descritos:

  • Agricultura: Este sector tem recebido investimentos significativos, com foco na diversificação económica e na redução da dependência do petróleo.
  • Indústria transformadora: Está em expansão, com esforços para agregar valor aos produtos locais e impulsionar a exportação.
  • Mineração: Além do petróleo, a extracção de diamantes e outros minerais tem desempenhado um papel importante no crescimento económico.
  • Transportes e logística: O desenvolvimento de infraestrutura e o aumento do transporte de carga têm sido áreas de destaque.

Este crescimento terá impacto na vida das populações, pois, sectores como agricultura, mineração e indústria transformadora têm criado oportunidades de trabalho, especialmente em áreas rurais. Isso ajuda a reduzir o desemprego, que ainda é elevado no país. Com mais empregos, há um aumento no rendimento das famílias, o que pode levar a melhores condições de vida e maior acesso a serviços básicos. A expansão de sectores como a indústria transformadora e os transportes exige mão de obra qualificada, incentivando programas de formação e capacitação.

E no final, o crescimento económico em sectores diversificados contribui para a redução da pobreza, diminuição do desemprego e baixa da inflação.

Para além de todas as conversas, estes são os factos.