É sempre a mesma história, os bandidos são apanhados e dizem que a culpa é dos serviços de segurança. Deve ser dos serviços de segurança na medida em que serão as suas investigações que descobrem os bandidos, mas não é na novela conspirativa que eles apresentam.
No caso do corneteiro Lussaty inventaram uma história confusa que acabava nos serviços de segurança. Tentaram inverter as culpas, agitar a opinião pública, atingir o responsável máximo da segurança interna. Falharam porque mentiram descaradamente. Mas não aprenderam.
Agora a história repete-se no caso da AGT, falam dum segurança e tornam-no extorsionsta, chantagista e tudo mais. Mais uma vez tentam envolver o chefe da segurança, agora imputando-lhe desejos de mandar no ministério das Finanças. E aí vem mais uma história da carochinha. Como é habitual vai tudo falhar, tudo é mentira, passada a agitação espumosa, os culpados serão condenados com amplas provas.
É tempo de arranjarem outros argumentos para a defesa, talvez explicarem porque foram apanhados com a “mão na massa”, porque não ouviram os constantes apelos do Presidente da República.
O tempo mudou e ainda não perceberam. No entanto, todos os inventores de histórias deviam ser processados por calúnia e difamação, é tempo de acabar a ideia que vale tudo, mesmo a mais vergonhosa ofensa.