Viajando pelo deserto da Oposição, nele sopram ventos de ódios, uns ruidosos, outros silenciados pelo oportunismo, numa fase em que a tempestade se aproxima impiedosamente, depois de tantas etapas perdidas, está à vista a meta de se saber quem é quem.
O líder provisório do PRA-JA, Abel Epalanga Chivukuvuku, marcou encontros para Lisboa num hotel de cinco estrelas, pode até ser surpresa para muitos avençados, mas para este político oportunista é mais importante sentir o aconchego dos mandantes, do que a indiferença no Cuando Cubango, no Cunene ou Uíge.
E nada como um regresso via Dubai, Isabel dos Santos ainda tem esperança, basta que se aguente Hélder Pitta Grós na PGR, mantendo a perspectiva de que tudo mude até 2027.
Chivukuvuku está a ganhar tempo, para isso adiou o Congresso electivo do PRA-JA para 2026, até lá quer, como sempre, estar com um pé em cada lado, tipo Francisco Viana, vai promovendo o seu Partido e simultaneamente mantém um pé na FPU, com isso espera pelo futuro do bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, e saber o que vai acontecer do lado dos “Santistas e Marimbondos”, que nada têm a ver com o já esperado avanço de Higíno Carneiro.
Todo este folclore que sopra do deserto e enche a Bolha Colorida que gravita na arena, movida pelo ódio a João Lourenço. Acontece que o Senhor Presidente da República, mesmo em tempos conturbados, vai somando músculo no seu prestígio, confiança, e vai garantindo estabilidade para que o desenvolvimento faça o seu caminho, mesmo com a Oposição a festejar cada hipótese de falhar uma qualquer etapa das muitas realizações.
Mas este comício de Chivukuvuku em Lisboa, num hotel VIP, não é caso isolado, logo de seguida teremos o bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, embora já sem os apoios tradicionais dos mandantes lusitanos, que por oportunismo, estão agora divididos entre os integrantes da opereta FPU.
Outra anomalia na nossa democracia é a Liberdade de Imprensa, foi capturada pela libertinagem de imprensa, sem que se revelam instrumentos de regulação e fiscalização, que não permitam nichos enquistados como o Moco, o Dinis, o Mendes, o Gangsta, e sobretudo o essencial Graça Campos, uma amálgama de vilipendiadores nauseabundos, em perena agressão ao Governo, às Instituições do Estado, e que demonstram uma visão redutora de Angola, simplesmente porque não a conhecem.
Também aqui, neste contexto, João Lourenço leva vantagem, conhece o País, nunca o Estado chegou ao lugar mais remoto como agora, jamais o angolano sentiu como hoje, os direitos da sua cidadania, é por isso que nas Urnas se ganham eleições. E eles sabem, são idiotas úteis, mas o medo de João Lourenço não é por falta de democracia ou de liberdade, é porque têm a certeza que pela escolha dos cidadãos, o Senhor Presidente da República estará firme até que se complete a Nova República.