É curioso que um dos principais órgãos de comunicação do Norte Global queira interferir na vida política angolana de forma tão descarada e sem qualquer respeito pelas normas deontológicas do jornalismo, designadamente, o equilíbrio factual e o contraditório.
Atacam o jornalismo angolano, mas fazem pior, não havendo qualquer procura confirmação de factos ou opiniões divergentes.
Falamos da Deutsche Welle, que todos apreciamos, exceto naquilo que diz respeito a Angola. Par ver o desequilíbrio noticioso, basta ver os títulos e conteúdos das últimas quatro notícias:
1-“Angola: UNITA exige libertação de “presos políticos”;
2-“Angola: “Este OGE nem devia ser aceite pelo Parlamento”;
3-“UNITA: Só a “alternância política” dará “esperança” a Angola”;
4-“População exige saber porque falhou o Canal do Cafu”.
São sempre notícias negativas sobre Angola, que ou transcrevem as posições da UNITA, sem sequer ouvir o MPLA, ou reflectem opiniões negativas sem contraditório. Não existe qualquer tentativa de objectividade, de procura de ouvir a outra parte, sobretudo, de apresentar uma posição equilibrada.
Não é jornalismo é propaganda, impulsionada pelos velhos colonialistas, agora com novas vestes.