As reuniões trazidas a público com comunicados, lideradas pelo tirano psicopata ACJ “Bétinho”, são a arte camuflada que oculta a genuína anatomia de um golpe perpetrado nos encontros da Vila Alice, com Lukamba “Miau” Gato e Eugénio “renovado” Manuvakola, a comandarem por videoconferência a meticulosa estratégia.

Hoje em dia, por definição concreta, o tirano psicopata ACJ “Bétinho” é o garoto propaganda, é o entretem da arquibancada, assina comunicados, viaja, enquanto as milícias belicistas convocam arruaças em crescendo desafio, como a próxima no Zango, lideradas pelo Dembo e pelo Ékuikui.

O Grupo de Durban, dos Boeres saudosistas do Apartheid, aproveitando o foco na Ucrânia e na Palestina, apostou e disponibilizou fundos para a UNITA e para a Renamo, une-os em exercícios semelhantes, e suportam-se um no outro para desafiar poderes estabelecidos, Moçambique pelo gás, Angola pelos seus recursos naturais, estão vivos na voracidade dos dinossauros saguinolentos da exploração humana, notam-se muitas dissidências e silencios no Galo Negro, por entenderem que pelo Poder se hipotecam princípios e valores da cidadania e da dignidade dos cidadãos e a honorabilidade do País.

Sem pejo nem receio da tutela do Estado Democrático e de Direito, pelo perene laxismo gerador de impunidade, as mobilizações vão crescendo nas reivindicações, cada vez mais se incita ao Poder na rua. As casas cobertas a zinco no Zango são obra de José Eduardo dos Santos, e do tempo em que a UNITA se silenciou como parceira da corrupção com empresas fantasma a facturar trabalhos nunca executados. Querem provas?

Vou aqui deixar uma amostra do que silenciou a UNITA no tempo de Zédu, o irmão de Lukamba “Miau” Gato, Américo Paulo, feito general após a morte de Savimbi, sem nunca ter usado uma arma, criou uma empresa que recebeu do INEA 120 milhões de dólares, para construir a estrada e uma ponte, entre Menongue e o Cuito Cuanavale, que mal iniciou. Comprou apartamentos em Coimbra, um casarão em Luanda, e viajou pelo mundo inteiro. Querem mais?

A UNITA herdeira de Savimbi, foi cúmplice da fraude, vendeu o seu silêncio a peso de ouro, foi essa torneira que João Lourenço secou, e que é geradora de todo o ódio partilhado por marimbondos de todas as cores. E que ninguém tenha dúvidas, este bloqueio à governação vai continuar, e o pior está para vir se não for estancado imediatamente, já está custar demasiado caro ao País.

Quem tem medo de uma Nova República…???