Indisfarçável

ByKuma

28 de Maio, 2022


É desolador para um país, para uma sociedade, assistir a uma encenação com péssimos atores, textos retrógrados, e evidente alienação a um neocolonialismo hediondo, onde o tirano-mor acena com separatismos indesejáveis e desastrosos para a integridade territorial.
Dos chavões propagados, ressaltam os que declaram guerra à Constituição da República, com ameaças veladas de, ou acabam connosco, ou acabamos com eles. 
Pensar a Nação, assume a importância de ter dado a oportunidade de saberem verdades, a UNITA quer a autonomia de Cabinda, das Lundas, e como aqui há muito opinamos, eleger a Igreja Católica como interlocutor na qualidade de pró UNITA e pró separatismo.
ACJ “Bétinho” assumiu na sua intervenção a qualidade de patrono do conclave, mais uma vez se fez vítima de todos os males, não podia passar sem enaltecer o seu chefe Lukamba “Miau” Gato, e prisioneiro de tiradas dos imperadores romanos, citados por Jonas Savimbi, fez emergir os monstros do passado como se a UNITA não tivesse contas a prestar da sua selvajaria.
O Povo não dorme, a as autoridades tradicionais deram o mote da sabedoria popular ancestral, questionaram a elite do Galo Negro pelo despreso do mundo rural, passeando na capital nos seus Lexus e frequentando os melhores restaurantes de Luanda, coisas enraizadas na oligarquia déspota familiar dos kwatchas.
Nada tem a ver com democracia o facto de o MPLA não estar presente no circo, a liberdade de não legitimar organizações clandestinas que desafiam com ameaças e insultos a Maioria e o Governo, mostra como  ainda há em Angola quem pugne pela defesa de um Estado de Direito, não pode portanto, associar-se a ressabiados e arruaceiros que hipotecam a dignidade e honorabilidade com a falta de ética e moral na sua postura, mesmo em campanha eleitoral não pode valer tudo.
Abel “totozinho” Chivukuvuku, o quer tudo e não vai ter nada, apela ao reescrever a história com verdade, creio que procura espiar os culpados das intrigas que levaram à morte de Tito Chingunji, Wilson dos Santos, Jorge Sangumba, à deserção de N’Zau Puna, Tony da Costa Fernandes, Jorge Valentim, Sachipengo Nunda, Bock e tantos outros que a história ainda não escreveu.
Por último a farpa lançada às Forças Armadas por ACJ “Bétinho”, uma vergonha, se há instituição exemplar em Angola é a Instituição Militar, não é um brigadeiro de aviário com curso de sanzala, apoiado no auto-nomeado-general do racismo e tribalismo Lukamba “Miau” Gato, que tem capacidade de escrutinar as Forças Armadas. 
Abel “Totozinho” Chivukuvuku também, com a sua veia demagógica, irritante, apelou a discursos em todos os dialetos nacionais, mas ele, turista permanente entre Lisboa e Las Vegas, esporadicamente em Luanda, não é capaz de fazer um comício na seu dialeto de origem.
Entretanto, ACJ “Bétinho” prepara-se para nova viagem, irá visitar as instalações de sabotagem digital em Haifa, em Israel, onde dará início à odisseia no assalto ao Poder.