Freneticamente aplaudido por bajuladores, servidores e ignorantes, Lukamba “miau” Gato, está a tentar com pompa escrever a história de Angola, oscila entre inverdades e falsa modéstia para atingir o objectivo indisfarçado, fazer de Jonas Savimbi um herói, e dele mesmo o fiel guardião das memória da UNITA.
Há verdades que não podem ser escamoteadas, e Lukamba “Miau” Gato, não pode ser árbitro e jogador, nem tem distanciamento nem isenção, muito menos capacidade de pesquisa e análise para ter a petulância de tal empreitada. Jonas Malheiro Savimbi foi militarmente morto em combate, foi politicamente traído pelos seus pares, assassinou os mais competentes, e deixou desertar por incompatibilidades patrióticas, o melhor político que tinha nas suas fileiras, Jorge Valentim, e o militar mais capaz entre os vivos, Sachipengo Nunda.
A UNITA foi o maior desastre para a Independência de Angola, mesmo nas suas fileiras. Implantou um estado terrorista, sanguinário, ao contrário do que hoje tentam branquear, como fez recentemente Eugénio Manuvakola, abriram as portas às tropas do Apartheid da África do Sul, submeteram-se às ordens do general Magnus Malan, introduziram associados à CIA os misseis Stinguer no conflito, e sabotaram estradas, ferrovias, barragens, e paralisaram toda a atividade produtiva primária e terciária.
Quando nos predispomos a dedicarmo-nos a uma missão, é necessário conhecimento, capacidade e muita pesquisa, a História de Angola não pode ser confundida com a trajetória da UNITA, ainda assim é necessário seriedade e não omitir a verdade por muito que custe.
Ninguém foge ao seu ADN, e vou avivar a memória do Lukamba “Miau” Gato. À excepção de Isaías Samakuva, o Galo Negro sempre foi liderado desde a sua fundação, por megalómanos, tiranos, psicopatas, que invariavelmente apregoaram uma forçae uma influência quew a realidade sempre desmentiu. Recordemos a frase emblemática de Salupeto Pena em 1992 à RTP: “As eleições só serão livres se revelarem a vitória à UNITA”. É esta a democracia que acompanha o Galo Negro até aos dias de hoje.
Algo real muito importante que a história não irá omitir, a UNITA serviu o colonialismo, aliou-se à África do Sul, e partilhou com Mobutu intenções de divisionismo territorial em Angola.
Veremos o que mais nos reservará Lukamba “Miau” Gato, mas haverá sempre uma verdade para derrubar uma mentira.
Felizmente ainda há muita gente viva que faz parte da história, outros há que carregam as marcas dolorosas que a UNITA lhes ferrou para o resto da vida.