Declarações de João Gabriel Deussino no julgamento no Huambo.
É evidente que estas afirmações devem ser corroboradas por outras provas.
Contudo, face à sua gravidade, justificam a abertura de uma investigação autónoma à UNITA para comprovar ou negar o que é afirmado publicamente em sala de audiência.
Duessino disse que recebia mais 3000 milhões de Kwanzas vindos do Presidente da Bancada Parlamentar da UNITA, Liberty Tchiaca.
Que quem lhe deu os 60 explosivos foi o General CAMI PENA, da UNITA, na centralidade do Lossambo em casa de Tchiaka.
Viajou para a Etiópia e Burkina Faso depois de abordado por um indivíduo que vinha dos Emirades Árabes Unidos a mando da Senhora Isabel dos Santos.
Nessa viagem, contou com o apoio de parente e relações de amizade da UNITA. Fez acordos com as autoridades do Burkina Faso, que depois foram queimados pelos Timoneiros na pessoa Dr. Liberty.
Na altura em que os seus companheiros tinham se hospedado, na hospedaria sita nas imediações do aeroporto 4 de fevereiro ele hospedou-se numa residência no bairro Benfica pertencente a Adalberto Costa Júnior, encontrou a casa vazia por isso acredita ser casa protocolar, a sua ida a Cabinda foi proferida pela direção da UNITA, na pessoa do Prof Raul Tati, foi recebido pelo Secretário Provincial com o nome que só se lembra de João , e por meio deste manteve contacto com Célula da FLEC, todos contactos que manteve com o Sr. Zita Tiago que sempre respondeu a partir da Suíça.
É evidente que estas declarações deviam levar à ordenação pelo tribunal da emissão de uma certidão para investigação autónoma na PGR do papel da UNITA e de Isabel dos Santos nos actos preparatórios (que são punidos) de atentados em Luanda e Cabinda.