Clandestinização

ByKuma

18 de Fevereiro, 2025

Contrariando todas as percepções relatadas pela diplomacia acreditada em Luanda, que dá conta de profundas transformações positivas em Angola, a Oposição continua a comportar-se como guerrilheira subversiva, infringindo danos ao País assumindo-se claramente como força de bloqueio.

Em todo mundo livre e democrático, quando um cidadão nacional vai ocupar um cargo internacional, tem à sua volta uma unanimidade na diversidade, a valorização da nossa identidade e cidadania apela e envolve um sentimento que abraça um Povo inteiro.

Mas, infelizmente, multiplicaram-se críticas, mentiras, intrigas e insinuações, tentando denegrir a Presidência da União Africana pelo Senhor Presidente da República. A Bolha Colorida expelindo todo o seu veneno, até confundiu um cargo rotativo com um cargo de fachada comprado por milhões. É desolador tamanha ignorância, é uma idiotice que já não cola, como disse Chico Buarque de Holanda na sua Ópera do Malandro, a “porca de tão gorda já não anda, a faca de tão gasta já não corta”.

Esta perene postura clandestina ficticiamente liderada pelo bacharel tirano psicopata mentiroso ACJ “Betinho”, revela-se nos aplausos a todas as arruaças em África, da RDC a Moçambique, da RCA ao Burquina Faso, e lança com requintes de estupidez e patetice os imbecis avençados, que se arrastam num calvário torpe, percorrendo caminhos ínvios de subversão gratuita.

Um deputado quando se desloca a uma província, mesmo sendo do seu círculo eleitoral, deve comunicar às autoridades locais, assim como os jornalistas devem trazer um colete que sinalize a sua presença. Ora no Cuanza Norte, reportam autoridades e cidadãos anónimos, que estavam sem identificação entre os manifestantes, que a dada altura entraram em clara provocação às autoridades policiais, que em nome da Ordem Pública, agiram em conformidade. A Democracia em Angola já não se compadece com a vitimização como arma de arremesso, e estas simulações ensaiadas já foi chão que deu uvas.

O mais triste para todos nós, é que não se vislumbra num futuro suportável, que algo possa mudar na Bolha Colorida, as ameaças sobem de tom, os silêncios trazem medos, os recados e promessas já não têm credibilidade, e em busca de salvação tudo se faz, mais ainda se aceita. Tudo se encaminha que, perante a pressão dos endinheirados, possamos ter uma FPU liderada por Abel Epalanga Chivukuvuku, com bastantes surpresas nos lugares seguintes, estabelecer-se-á uma hierarquia que simula uma cara lavada, com gente suja pelas marcas do passado.

Esta leviandade e ligeireza que reduz a visão da Bolha Colorida aos seus interesses pessoais, isto pode ser muito grave quando temos instabilidade político-militar na nossa Região, que fatalmente terá consequência no nosso País. África e o Mundo esperam de Angola uma arbitragem que conduza à Paz, temos um Parlamento alheio às exigências que impõem apoios claros a João Lourenço, vai obrigar a uma permanente prontidão das nossas Forças Armadas, vai exigir um esforço suplementar aos Serviços de Inteligência, mais do que nunca não podemos vacilar nos esforços de defesa do Estado Democrático de Direito.