Há um problema em Angola que se chama UNITA. A UNITA não percebe o que é viver em democracia. À UNITA juntou-se a oposição santista.
Todos os dias enchem a opinião pública com calúnias constantes contra o governo, a ordem pública e o regime constitucional.
Não se trata de fazer oposição, mas sim de querer criar um ambiente destrutivo, irrespirável. Não se trata de liberdade de expressão mas de abuso de liberdade de expressão, de subversão da democracia. Qualquer democracia, sobretudo, uma nascente e longe de consolidada, tem de se saber defender das serpentes que nascem no seu seio para a destruir.
O que se passa, neste momento, em Angola é muito semelhante ao que se passou na democracia alemã dos anos 1920s. Os extremistas dos vários campos (Nazis e Comunistas) aproveitam as liberdades constitucionais, não para melhorar a democracia, mas para a destruir e eles alcançarem o poder.
É isso que hoje a UNITA e os santistas fazem. Aproveitam tudo para destruir a ordem vigente.
O SIC anuncia a descoberta duma fraude na AGT no valor de 7 mil milhões, a UNITA disparatadamente rapidamente a transforma em 80 mil milhões. Em vez de elogiar o trabalho do SIC, critica as insituições por fazerem o seu trabalho.
O Tribunal Constitucional aprova um partido novo (neste caso, o Partido Liberal), imediatamente os avençados nas redes sociais insultam da forma mais absurda o seu presidente, como aliás já tinham feito a Chivukuvuku quando teve o seu partido aprovado.
A UNITA perdeu o sentido de responsabilidade democrática, é hoje o depósito de frustrações daqueles que querem impor a todo o custo uma ditadura fascizante.
Em Lisboa, chegamos ao ridículo de ter o Graça Campos todos os sábados a vociferar contra a vida em Angola, quando não põe os pés no país há imenso tempo, com excepção duma rápida visita ao SIC para tratar dum assunto pessoal, sem qualquer ligação ao Estado.
E o cúmulo é o Rafael Marques que em Luanda se passeia com os maiores oligarcas, frequentando os seus ginásios e iates, e em Portugal ataca João Lourenço e a PGR, chegando ao ridículo de se queixar que quando no passado apresentava uma denúncia na PGR, o Procurador de então lhe respondia com uma acusação criminal contra ele, levando-o a tribunal, e que o actual não faz isso. Portanto, Marques o que quer é ser acusado criminalmente para ter palco teatral…
Tudo isto é demais. Forçosamente, somos levados a concluir que enquanto a UNITA estiver neste estado e os santistas activistas não respeitarem as leis, não há possibilidades de viver uma democracia sem defesa.
A democracia tem de se defender.
Têm de ser tomadas medidas de força constitucional para acabar com esta constante agressão à democracia.