Surpresa? Talvez Não!

ByKuma

3 de Janeiro, 2025

Depois das repetidas fantasias que emergiram em 2022 e se estenderam até a realidade silenciar, a peregrinação liderada por Adalberto Costa Júnior orou em decibéis inflamados, fazendo promessas silenciosas, para que a tempestade assolasse a nossa Angola para que João Lourenço vivesse um dilema e abrisse o caminho do Poder aos aventureiros, de preferência sem eleições.

Mas Angola mudou embora muitos não vêem, os cidadãos, a exemplo de todos os homens livres no mundo, viajaram, encheram os hipermercados, reuniram as suas famílias, amigos, viveram o Natal, comemoraram a chegada de 2025, com alegria, respeito e muita Paz. Isto é crença no futuro, é acreditar que estamos no caminho certo, é o assumir a mudança e assegurar a continuidade, porque já se brinda à esperança, é um incentivo ao Senhor Presidente da República e todos os seus assessores que estão no trilho que ansiamos pelos amanhãs que cantam numa Angola de todos.

A UNITA tem em 2025 um congresso electivo obrigatório imposto pelo Estatuto do Partido, a partir de amanhã vou acompanhar a movimentação dos grupos e grupinhos, mas, infelizmente, no prelúdio do conclave há fragrâncias de mofo, bolor e ferrugem, e mesmo os filhos sem sobrenomes dos pais se alforriaram das amarras do passado.

Mas há algo novo que vai colocar África em alerta geral, o capital especulativo, selvagem, com a solidificação das democracias na África Austral, está a investir nos seus agentes para avançarem em separatismos e fragmentações territoriais, Mondlane em Moçambique, e o Ruanda no Leste da RDC,estão na linha da UNITA que também tem o compromisso de Cabinda, mas o mundo livre já não alinha mais por esse diapasão.

2025 traz-nos o cinquentenário da nossa Independência, João Lourenço emergiu na hora certa perante a desgraça do passado, trouxe à tona o alimento da alma angolana, estão a fechar-se as arenas e palcos do aventureirismo