Chegamos a 2025, o Galo Negro vai agitar-se, estatutariamente está obrigado a um Congresso Electivo, há grupos, subgrupos, e snipers, e com certeza irão digladiar-se porque há posições irreconciliáveis. A oligarquia déspota familiar tem Lukamba “Miau” Gato, Eugénio “Renovado” Manuvakola, e o Marcial “Sacristão” Dachala, a reboque levam Kamalata “Caceteiro” Numa, Liberty Chiyaca, e na expectativa têm Adalberto Costa Júnior, o louco psicopata que não sabe o que quer a não ser o Poder.
Este é o grupo dos derrotados, internamente as bases não os suportam, além de esclavagistas, nos momentos que lhes interessa avançam com um somatório de promessas, que já não enganam a maioria dos militantes.
As exigências que podem salvar a UNITA do colapso total, começam a vislumbrar-se num grupo ganhador, apoiado por Isaías Samakuva, teremos uma lista livre e democrática, urbana e civilizada, transparente, dialogante, liderada por Alcides Sakala e Clarice Caputo, ao que pode juntar-se José Pedro Katchiungo.
O mundo vive um momento de grandes investimentos em África, particularmente em Angola, atingimos um estágio que não se compadece com aventureiros, a actual UNITA gemina-se e contagia-se cada vez mais com Mondlane, João Lourenço e o MPLA não precisam mexer uma palha, África e o Mundo fechar-lhes-ão as portas e os fluxos de fundos clandestinos estão cada vez mais fiscalizados, e as penas são impiedosas.
A mim não, conheço-os bem, mas a UNITA tem de dizer ao que vem, criticar o Governo não chega, é muito vago, já que são contra tudo e contra todos, falem-nos dos seus projectos, dos financiamentos, com que parceiros, qual a posição de Angola na globalização?
Ou só sabem, ou pensam que sabem, dirigir Autarquias? Será?