Se não causa espanto a agenda decorrente da continuidade de ACJ na liderança da UNITA e a persistente clandestinidade da FPU, é estranho, bastante estranho, e carece de escrutínio, a origem dos fundos que vão provocar manifestações em Washington, Lisboa, Paris e Bruxelas, e talvez Londres, contra a prepotência policial, controlo governativo da justiça, e ilegalidade presidencial, denegrindo a imagem de Angola colocando-a como uma terra sem lei.
ACJ contactou pessoalmente elementos da diáspora e já colocou em andamento o movimento para 2023.
Definitivamente o Galo Negro vai ensaiar o medo, greves na aviação, na educação, na saúde, sabotagem nas estradas, ferrovias, tudo quanto suscite insegurança está nos planos a coberto da exigência autárquica, vamos assistir a uma guerrilha surda capaz de bloquear o desenvolvimento, desincentivar investidores, e travar as privatizações de empresas que os marimbondos associados ainda pensam recuperar.
Há na nomenklatura lunática hereditária, associada aos saqueadores por demais conhecidos, a ideia de que João Lourenço não cumprirá o mandato até 2027, por enquanto ainda temos a clandestinidade premiada, não há até agora jurisprudência que indique mudança na PGR, e o Ministério Público tem sido omisso na fiscalização e regulação partidária, uma das grandes lacunas da democracia angolana.
Um Partido político não pode estar imune às regras da democracia e da constitucionalidade, esta perenidade arruaceira e sabotadora e constante posição insidiosa das exigências decorrentes da vontade popular, é um crime público, é uma postura permanente de inadaptação, e é um terrorismo político, económico e social, passível de condenação até à extinção pela persistente clandestinidade.
Quem são, como vivem, com que mordomias? Não estarão todos associados aos marimbondos porque comeram do mesmo bolo e arrotam o mesmo champanhe? Não trocaram todos eles a Jamba e as províncias para serem vizinhos em Luanda em mansões de luxo? Não são os filhos deles, privilegiados, em carros de alta gama, que desafiam as autoridades policiais em acelerações e exibições de meninos arrogantes?
Será que a autoridade democrática e probidade pública ainda não chegaram à PGR?