Os Trauliteiros

ByKuma

17 de Novembro, 2022


Regressa hoje de Abidjan o patrono da UNITA, Lukamba “Miau” Gato, onde durante o périplo reviveu tempos passados num círculo de amigos enferrujados pelo tempo que os condenou ao ostracismo.
Hoje, após o retorno, reúne com ACJ e sobreviventes do naufrágio eleitoral, onde se prepara a grande Convenção do Galo Negro a 18 de Dezembro, com uma agenda concertada para 2023 com os agentes subversivos, que persistem em sabotar a governação de João Lourenço.

Para já, e por decisão dos mandantes habituais, não se coloca em causa a liderança de ACJ, embora tenha poderes diluídos num colégio decisório, mas a estratégia é clara, diante dos bons resultados da governação, convincente no silenciar das alternativas, a acção vai assentar no hipotético e na tradicional vitimização.

Vamos ter por parte da UNITA, e isso vai ficar definido em Dezembro, uma onda de manifestações incidindo na exigência autárquica, e por força da ligação aos marimbondos, irão colocar em agenda as privatizações e nacionalizações de ativos detidos pelos saqueadores fraudulentos.

Mas a irracionalidade da vacuidade e analfabetismo funcional, há a insinuação da intriga e do boato que fere como lâminas, a mensagem passada para o Exterior é a de que ganharam as eleições mas, recuaram para evitar um banho de sangue. Neste pensamento que emerge do ADN UNITA, está implícito o pressuposto de que só se resolvem as coisas à traulitada, e diante de total indiferença dos cidadãos, cada vez mais convencidos da maledicência dos kwatchas, insistem no eco dos especuladores internacionais.

Não tenhamos ilusões, a UNITA e seus satélites estão mais bem preparados para a arruaça do que para eleições, move-se habilmente na clandestinidade, é inquestionável o seu enfraquecimento político, mas não pode ser despiciendo o escrutínio público e estatal, o controlo de movimentações e a fiscalização de fundos na sua aplicação e a origem.