O exibicionismo fascizóide de Moco não o deixa perceber que o congresso da nação não é ele e meia-dúzia de políticos azedos e empresários falidos, mas a Assembleia Nacional eleita por voto popular secreto.
Gostaria de perceber quem registou o direito de Moco e esses pataratas associados falarem em nome da nação angolana?
A nação angolana fala, mas só através do povo e dos seus representantes. Não há sábios iluminados pela vaidade que falem em nome da nação. O tempo das ditaduras em que Moco parece querer viver acabou.
Há que acabar com palhaçadas disfarçadas de boas intenções. Este tipo de congressos como o inventado por Moco só serve para promover os seus organizadores. São alavancas de poder pessoal utilizando uns tolos pelo meio.
O congresso da nação não é congresso, nem é da nação. Não congrega ninguém, nem representa nação nenhuma.
É uma reunião de Moco e seus apoiantes para se colocarem em bicos-de-pés e obterem um lugar nas listas da UNITA. Mais fácil seria pedir directamente tal benesse a Adalberto do que inventarem Congressos.
Não vamos fingir. Vamos chamar os nomes às coisas. O que Moco está a fazer é candidatar-se a candidato da UNITA. Que o seja e fique feliz, mas não tente enganar os distraídos.