Vou Esclarecer

ByKuma

23 de Junho, 2025

A Tribuna de Angola tem uma direção, tem uma redação, embora eu tenha responsabilidades sou, em relação ao que escrevo, responsável pessoal gozando da liberdade de expressão que caracteriza a edição.

Sou avesso a insinuações nem alinho em taticismos, sou tal qual em relação a tudo como gosto que sejam em relação a mim.

Não tenho argumentos para colocar em causa a capacidade de jurista da deputada Mihaela Webba, tenho-a até como uma lutadora nacionalista e patriótica, mas com um conhecimento da UNITA assentes em contos mirabolantes, que pintam quadros enganadores, mas a realidade vive agarrada ao tempo e logo atrás vem a verdade que história vai rebuscar nas mais suntis e singelas marcas que a vida comtempla nas suas cicatrizes.

Jonas Malheiro Savimbi, nasceu português, frequentou doutrina luterana, foi da legião lusa, do UPA, da FNLA, do MPLA e da UNITA, foi comunista, colonialista, maoista, panafricanista, aliado do Apartheid, lacaio da CIA, e liderou um reino absolutista em que todos os discordantes ficaram pelo caminho.

O envenenamento não é novo na UNITA, eu mesmo participei em eventos em que cada um tinha sempre o copo na mão que levava mesmo quando ia à toillet. Há detalhes identificadores e metodologias repetidas, claro que hoje já não estamos em tempo de fogueiras nem feitiços, e convenhamos, sejamos claros, há hoje motivos que não advêm do antagonismo crónico com o MPLA.

Temo um líder da UNITA, o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, mais fragilizado que nunca, sobreviverá enquanto andar no beija mão ao patrono Lukamba “Miau” Gato, e os ingredientes para os absurdos envenenamentos estão no crescente espectro da Oposição, quase toda oriunda de dissidências do Galo Negro, com confrontos e promiscuidades evidentes no Grupo Parlamentar na Assembleia Nacional.

Já aqui afirmei, não sou bruxo, mas temo que o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, se quiser ser líder sem ser uma marioneta da oligarquia déspota familiar, ainda irá pedir segurança ao Estado através da tutela da Ordem Pública, ele sabe que vive numa realidade paralela e nela há os verdadeiros herdeiros do absolutismo.

Hoje está à vista de todos os cidadãos, há uma confrontação com antagonismos mais fortes, podem tornar-se violentos, entre a UNITA e o PRA-JA, a procissão ainda vai no adro.

Há uma fronteira que pode ser regeneradora e oportuna para que tenhamos um tempo novo, chama-se Nova República. Vale mais perder um minuto na vida do que a vida num minuto.