O terrorismo não se pratica apenas com armas, bombas, drones, é um complexo emaranhado de traições, insinuações, e crimes silenciosos. Há comportamentos estranhos e é uma metodologia que tem uma origem, tem um abrigo, e revela-se de formas subtis mas reveladoras de posturas suspeitas de concretizações.
Os agentes da bolha ruidosa e taticista, lançou nas últimas horas insinuações sobre envenenamentos, tentando deixar no ar uma dúvida, que de seguida é alimentada por narrativas que empurram responsabilidades para o MPLA e o Governo.
A muitos desses jornaleiros e paineleiros, aconselho investigação mesmo que sejam inconclusivas, assim evitam de ser pombos correios avençados para lançarem, publicamente, a ideia de ajuste de contas ou método selectivo sem uma origem definida. Perguntem às famílias de quem morre envenenado de quem desconfiam, de onde esperavam algo absurdo em vida? Creio que encontrarão respostas mesmo que sejam silenciadas pelo medo, mas que em silêncio dá para entender.
Raúl Danda, vivia há muito apreensivo com algo que lhe pudesse acontecer, e muitas vezes confidenciou de onde vinha esse receio, talvez derive daí a descontentamento da família com a UNITA.
O deputado Diamantino Mussokola, a exemplo de outros militantes da UNITA falecidos, morreu envenenado quando viajava numa comitiva da UNITA, que tanto ruído fez por um buraco na estrada da Galanga, não é muito admissível que houvesse infiltrados na comitiva, quando muito poderiam estar os tais amigos da onça.
Esses envenenamentos não são novidade, já vem de longe, e mesmo aqui já mais de uma vez afirmei que nem o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, está imune se estiver a obstruir o caminho de alguém. Note-se a estranheza de o elogio fúnebre ter sido feito pelo dono do Partido, o líder da oligarquia déspota familiar, Lukamba “Miau” Gato, com o presidente do Galo Negro na plateia. É significativo.
Vivemos um tempo neste nosso mundo, que não tem tempo para chicanas e jogos camuflados, é tempo de Democracia, é hora de Liberdade, é agora o momento da Fraternidade, mas nada disto é decretado, nada disto cai do céu, é preciso conquistar a todos os instantes, com esforço, lealdade, exigência, urge erguer a esperança para que com ela trazermos à tona o futuro.
Vamos com ética, moral, respeito, abraçar a Nova República.