Alguns arrastados, outros conscientemente usados, flutua em Angola uma nuvem estranha, louca,em que não há protagonistas inocentes. Não começou agora, ela nasce com o frenesim dos idiotas que há muito tentavam precipitar João Lourenço para o desejo de um Terceiro Mandato presidencial.Agora temos nomes jogados à fogueira, Adão Almeida, Manuel Homem, manhosamente Carlos Feijó, enquanto tentam disfarçadamente valorizar o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, Abel Epalanga Chivukuvuku, e tudo fazem para inchar ainda mais Higino Carneiro.Primeira derrota de toda a plateia da maledicência, foi a constatação de uma realidade que superou toda a maldade, João Lourenço, em momento algum se pronunciou sobre a hipótese de um Terceiro Mandato. Adão Almeida e Manuel Homem, são fruto da imaginação fértil da insinuação e da intriga, como numa segunda linha lançaram recentemente o nome de Mara Quiosa.

Mais manhosa e sofisticada, de fora para dentro, surge silenciosamente Carlos Feijó. Higino Carneiro é o candidato rebelde, é um sopro bolorento com aroma a mofo, é o testa de ferro de alguém que pode estar na retaguarda a ver como correm as modas, e esse alguém é Fernando da Piedade Dias “Nandô dos Santos. 

João Lourenço, sobre o assunto, veio a público afirmar categoricamente que não apoia, para já, nenhum candidato, qualquer ruído é pura especulação, ponto final. Do lado da demência e permanente beligerante, surgem os oportunistas como o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, que coloca todas as suas armas como putativo candidato como arma de arremesso à sua recandidatura à liderança da UNITA em Dezembro, e Abel Epalanga Chivukuvuku, que tenta encontrar numa candidatura presidencial visibilidade para as eleições gerais, é um parceiro oferecido que todos rejeitam, e que a meu ver, a sua aventura megalómana não elegerá os 20 deputados que tinha na clandestina FPU. É o mesmo que vai passar-se na UNITA, jamais voltará a ter 90 deputados, mesmo a contar com os Vianas, Mocos e Dinises. 

A higienização do MPLA que já dá os primeiros passos, começa a revelar e fazer emergir uma adesão jovem que acredita no Projecto de continuidade protagonizado por João Lourenço, com a substituição do PGR no horizonte, vislumbra-se até 2027 uma atuação mais limpa do Ministério Público, e veremos superar uma falha evidente nos tempos da Nova República.

Ainda assim continuo a acreditar que o País necessita, perante o actual espectro partidário, de um Pacto Presidente da República/Povo, há que desfazer os nós que amarram o nosso desenvolvimento enquanto Nação em pleno desenvolvimento.