Parece que doeu

ByKuma

19 de Junho, 2025

Já aqui referi que não trabalho para João Lourenço, para o MPLA, ou para Fernando Miala, obedeço à minha consciência de homem livre, e tento manifestar os meus impulsos num espaço sem censura e onde a verdade nunca me obrigou a mudar de caminho.

Há quem não compreenda, eu entendo, a liberdade conquista-se, eu valorizo-a porque já fui prisioneiro do medo e defensor daquilo que hoje me açoita como arrependimento, embora servidor num tempo de ignorância.

Fui fustigado por ter sugerido um Pacto do Senhor Presidente da República com o Povo, mais, entendi que perante cidadãos defraudados pelo espectro partidário caduco e cansado, que essa iniciativa emergisse da própria Sociedade Civil, para que pudesse vir à tona um Estado Novo moderno, com uma construção nova das forças representativas da Sociedade, e complementa-se a Nova República.
Que modelo queremos para a Segurança e Previdência Social?
Que Sistema Nacional de Saúde desejamos para todos?
Que distribuição de competências administrativas na descentralização?
Que modelo económico devemos implantar em defesa dos desafios que o mundo nos coloca?
Que sistema de educação e formação queremos e podemos implementar? Universitário? Politécnico e Universitário? Intermédios como Artes e Ofícios?

João Lourenço é o político e iniciou a mudança e conquistou um estatuto e espaço para protagonizar esse Pacto, não é novo, a França fê-lo com De Gaulle, o Japão fê-lo com Hirohito, Lenine fê-lo com os russos, infelizmente morreu cedo e deu lugar a um tirano desastroso.

Angola dispõe hoje de gente capaz, os mais capazes nem sequer estão nos Partidos, de erguer um novo Espectro Partidário, diverso mas sem vícios acumulados que nunca se dissiparam. É um momento histórico de devolver Angola aos angolanos, de abrir caminho ao mérito, dar vez ao esforço, eliminar a hereditariedade que aprisionou presunçosamente o País até 2017.

Não tenho a presunção de ser protagonista de nada, estou no fim da linha, o meu futuro foi ontem, mas seria bom pensar que poderia contribuir para que os jovens do mau chão, não tivessem tantos amanhãs amargos, nem viver o pesadelo de ao fim de 50 anos, as alternativas para o País sejam as mesmas, que já lá bem longe se matavam e odiavam uns aos outros.

Vamos avançar para a Nova República…!!!