As mentiras de Paula e o desprezo pelo povo de Mondlane

ByAnselmo Agostinho

28 de Dezembro, 2024

Lá vem a Paulinha Roque fazer de porta-voz cega de Mondlane. Tem esse direito, mas a activista da UNITA não se devia esconder em vestes de analista imparcial, quando o que faz é a propaganda de Mondlane e o apelo à revolução violenta. Se estivesse em Angola e a falar de Angola, já estaria presa por violação de normas várias do Código Penal que punem o apelo à violência que Paula repete em relação a Moçambique.

Mas, isso é um detalhe. O relevante é que Paula finge que sabe mas não sabe. No programa de propaganda de sábado do Graça Campos, a teoria de Paula é que têm de existir muitos mortos para a União Europeia intervir a favor de Mondlane, criticando a mesma União por estar calada…Paula não leu a lição. A União Europeia já reconheceu tacitamente Daniel Chapo como “presidente eleito” na comunicação de 24 de Dezembro de 2024, emitido pelo EFAS Press Team Anouar El Anouni.

Portanto, Paula fala e fala, mas fala do que não sabe. Aliás, a activista da UNITA é incoerente. Diz que a esperança de Moçambique é uma intervenção externa, e depois, sem se envergonhar, refere que Trump, a África do Sul, o Ruanda, a França e o Elon Musk (pelos vistos já é um país) apoiam todos a FRELIMO. Ficamos sem saber. É a Coreia do Norte que vem apoiar Mondlane?

Mondlane por sua vez dá ordens absurdas do seu esconderijo sueco, não dá a cara, fugiu, e quer que o povo morra por ele. Nesta contenda, usa o povo como se fosse palha seca para incêndio. É vergonhoso.

Paula Roque e Venâncio Mondlane estão a atravessar as linhas da civilização e a apelar à barbárie. Mau.