O indulto do Presidente da República é um acto de misericórdia previsto na Constituição que depende da avaliação e vontade do chefe de Estado. É assim em Angola e em todo o lado. Não é um acto geral e abstracto como a lei, é um acto particular e singular, representa a flexibilidade natural que todos os sistemas legais têm de ter para não serem injustos.
Por isso, não se compreendem as críticas hipócritas daqueles que agora vêm criticar os indultos.
São os mesmos que andavam a clamar pela libertação dos indultados.
Agora afinal já não querem a liberdade deles.
Vê-se que não tinham qualquer interesse pelas pessoas humanas concretas presas, apenas enchiam a boca com elas para atacar o governo e o Presidente da República.
Agora estão tristes porque deixaram de ter arma de arremesso. Em vez de ficarem contentes com a libertação daqueles que defendiam, ficam furiosos, perdem rendimentos, perdem oportunidade de atacar o Presidente da República.
Esta gente perdeu toda a moral, só querem dizer mal. Não sabem viver na democracia em construção em Angola, são aliás um exemplo, que só a ditadura férrea lhes é aplicável. Não conhecem outra realidade que não a maledicência, e quando acaba a maledicência ficam desempregados.