Uma startup britânica, conseguiu desenvolver uma tecnologia que transforma fezes humanas em combustível sustentável para aviões.
A Firefly fechou o seu primeiro grande contrato para abastecer as aeronaves da Wizz Air — uma companhia aérea low cost. Os valores são sigilosos, mas estão na casa das centenas de milhões de libras.
Isso importa porquê? O combustível sustentável reduz em 80% o CO₂ dos aviões na atmosfera, e existe uma meta de todo o sector em atingira as emissões zero até 2050.
As alternativas — na sua maioria feitas com óleo de cozinha — são mais caras do que o actual querosene de aviação. No entanto, os dejetos humanos são mais baratos e mais abundantes.
Ou seja, todo esse material “biossólido” que produzimos, pode ser muito útil ao reduzir a poluição do planeta e abastecer centenas de aviões.
Por enquanto, a tecnologia só tem capacidade para abastecer no máximo 5% das necessidades de combustível das companhias aéreas do Reino Unido.
Mas esta transição é muito cara. Para conseguir, de facto, atingir o zero de emissões de gás carbónico até 2050, a indústria global de aviação deve investir US$ 5 triliões e, consequentemente, as passagens aéreas ficarão mais caras.