O tempo não pára, renova-se todas as manhãs, traz-nos momentos para reflexão, para mudanças, na família, na sociedade, em nós mesmos.
Na Galileia o Estado representado por Pôncio Pilatos, lavou as mãos e coibiu-se de fazer justiça, o Poder caiu na rua e Cristo, inocente, foi julgado, condenado e crucificado.
Houve sempre ao longo da história dos homens, inadaptados, rebeldes, traidores, e contra estes nichos anárquicos, no tempo e na razão, a regulação e fiscalização do Estado em nome dos cidadãos.
Há no nosso país uma esmagadora maioria de cidadãos que foi educada no ódio, divididos pelo tribalismo moderno, explorados na sua ingenuidade por abutres manhosos dominadores, e falta-lhes um verdadeiro espírito de cidadania, onde cada um junta-se a todos na construção de uma identidade que nos ser um por todos e todos por um, na plenitude da força e da razão de uma Nação livre.
Basta refletir nesta Páscoa o percurso autodestrutivo dos últimos seis meses, combateu-se o Estado, desrespeitam -se as instituições, banalizou-se a Ordem Pública, e a persistência de um Partido (PRA-JA), de uma Coligação (FPU) clandestinos, deu aso a um ativismo fora da lei que disputa o espaço pretensamente de ninguém, gerando arruaça, promovendo receios, vulgarizando vícios, que civilizada e democraticamente o Estado não pode aceitar.
Proporcionemos um brinquedo a cada criança em troca de um sorriso, sentemo-nos à volta de uma mesa exaltando o valor da família, convidemos um amigo, um vizinho, partilhemos a alegria da vida.
Nesta Santa Páscoa, que desejo Feliz a todos os homens de boa vontade, façamos dela um retiro de sã convivência, para que no futuro nos lembremos dela com saudade.