Pode a justiça estar coxa, paralisada pelas suas incongruências, mas o Estado não se pode coibir das suas múltiplas atribuições, sobretudo, de estancar o caos e decepar a ideia de crime por parte de um actor político.
O circo da UNITA foi palco para o seu líder popularucho e funesto, o bacharel ACJ, para de forma eloquente, lançar atoardas inadmissíveis, umas incentivadoras, outras de apoio e defesa, do mais reles terrorismo verbal existente em Angola desde a sua Independência.
Apoiar e defender o criminoso Gangsta, apelar à demagogia leviana para inventar uma imigração mentirosa, e chamar enganosamente a eleição de Nélito Ékukui de renovação, ou eleger uma filha de Lukamba Gato por igualdade de género, é a garantia de continuidade da oligarquia déspota familiar.
O País, a Nação, os Cidadãos não podem ser expostos a estes vexames terceiro mundistas, quando com tanto esforço o Governo tenta e tem conseguido colocar Angola no mapa do Mundo, reconhecidamente democrático.
Definitivamente, confirmando todos os indicadores, a UNITA tornou-se num antro de mentira, de terrorismo, de dependência abjecta de especuladores que tanto apostam no regresso ao passado.
Pode um líder político apoiar criminosos que atentam contra a soberania nacional, contra a vida do Presidente da República, e ser o rosto encapotado de uma mobilização jovem para derrube do Governo?
O que aconteceu à ETA no País Basco?
O que aconteceu aos separatistas da Catalunha?
O que aconteceu ao IRA na Irlanda?
O que aconteceu aos separatistas da Córsega?
O que sucedeu à República de Weimar por não ter debelado Adolf Hitler?
A UNITA e ACJ transformaram-se no rosto de uma tragédia anunciada, ontem foi longe demais, o passo seguinte é fazer do criminoso Gangsta um herói nacional.