A UNITA está a cometer um equívoco enorme. Está a confundir a vontade dos marimbondos-santistas com o povo. Por alguma razão estranha, Aldaberto tornou-se aliado daqueles que roubaram Angola. Acha que com o seu apoio conquistará o poder.

Esta estratégia nova da UNITA de constante ataque ao governo, financiada pelos marimbondos-santistas, vai ter resultados terríveis, porque está a enganar as pessoas. Nunca a UNITA ganhará eleições montada no cavalo da corrupção.

Há que perceber o que se passa hoje em Angola. João Lourenço começou um combate feroz contra a corrupção. Isso granjeou-lhe imensos inimigos poderosos e ricos. Aqueles a que chamamos os marimbondos-santistas. São estes que estão a pagar para agitar as redes sociais, para queimar pneus em manifestações e demais desmandos. O mal-estar contra João Lourenço é artificialmente criado pelos financiamentos e núcleos terroristas dos marimbondos santistas.

Adalberto da UNITA confundiu-se e julgou que a agitação paga era sublevação real e afasta a UNITA do processo democrático, levando-a a abraçar, de novo, a guerrilha destrutiva, para já sem balas a sério, mas tentando um crescendo de violência.

Há aqui um problema para a UNITA, equivocada, abandona a competição democrática e embarca na destruição do Estado ouvindo os cantos das sereias dos marimbondos-santistas. O problema é que a UNITA poderá embarcar numa viagem sem retorno para a ilegalidade. Ao abraçar a agitação popular, o assassínio digital (por agora), as manifestações quase selvagens, e ao dar guarida aos corruptos, a UNITA foge de Luena, foge da paz, fomenta a guerra. Este é o grande perigo de hoje, o retorno da UNITA à ilegalidade.

É um grande equívoco que está a ser cometido pela liderança mal-preparada da UNITA, a confusão entre a agitação paga e o sentir popular. Ainda não é tarde para inverter o caminho da ilegalidade.