DENÚNCIA! Organizações de Soros financiam derrube de Governo

ByTribuna

17 de Março, 2021

Com a regularidade de um relógio automático, sempre que se aproximam eleições angolanas surgem, como cogumelos em dia de chuva, programas financiados por supostas organizações filantrópicas ou mesmo pela União Europeia. Esses programas financiam entidades opositoras ao governo, com vista ao seu derrube. Esses programas seriam óptimos se o fim último não fosse destruir a qualquer preço o governo.

Neste ano de 2021, já começam a aparecer esses cogumelos venenosos.

A organização de George Soros, Open Society Initiative for Southern Africa, com sede em Joanesburgo, na África do Sul, acaba de anunciar o apoio a projectos da sociedade civil angolana com a duração mínima de 12 meses, i.e, para coincidirem bem com o período pré-eleitoral e fomentar a subversão.

A organização de Soros, conhecido por ter feito acordos obscuros com José Eduardo dos Santos, quer dar dinheiro àqueles que promovam o activismo pela defesa e promoção dos direitos civis e políticos, particularmente para fazer frente a ameaças às eleições e/ou liberdade de imprensa, bem como o abuso de poder no exercicio da actividade policial.

Vê-se bem que esta linguagem, atendendo às tentativas de subversão mais recentes em Angola, através do separatismo e manifestações violentas, apenas não passa de um código de apelo ao derrube de governo e desrespeito pela autoridade. O mesmo se diga do programa em torno da justiça económica. Agita-se o fantasma da pobreza para se promover o activismo violento.

O fortalecimento do debate público e participação cívica em matéria ligada à promoção e defesa do constitucionalismo e dos direitos humanos, particularmente no âmbito da iminente reforma constitucional e as persistentes ameaças à independência do poder judicial, são outros temas que Soros se propõe financiar.

As palavras, supostamente plenas de boas intenções, têm de ser lidas no contexto de Angola, em que se sabe que existe uma constante agitação com vista ao derrube do governo, devido ao combate sem tréguas que está a desenvolver contra a corrupção. Combate à corrupção que tem passado pelo sistema de justiça.

É estranho que esta organização de Soros venha colocar em causa a independência da justiça, fulcral para o combate à corrupção.

Surpreendentemente, a organização de Soros ergue as bandeiras dos poucos activistas que vão para as ruas queimar pneus e tentar destruir a propriedade, em vez de fomentar o civismo, sobretudo no combate à corrupção. As palavras da chamada da Open Society não são inocentes, nem têm boas intenções, visam fomentar a desordem pública, o separatismo e em última análise perturbar o processo eleitoral.