Esta UNITA do Adalberto está apostada em destruir. Não pensa e não apresenta uma única ideia para governar o país. É o zero de programa de governo.
É devido a esse vácuo que foram apanhados de surpresa com a proposta de revisão constitucional do governo. Nem tiveram cabeça para reagir. Não sabem. E era tão fácil reagir à revisão e marcar pontos: apoiavam a independência do banco central, criticavam o disparate da alteração na justiça. Nem isso conseguiram fazer.
A UNITA de hoje não está preparada para governar, só para deitar abaixo. No fundo, deixou de ser um partido político da oposição, para se tornar uma máquina de propaganda dos interesses santistas que querem derrubar o governo e separar o país.
É evidente que a UNITA está a lançar, de novo, o medo de si própria, o seu projecto é revanchista, agora não para apoiar ou vingar o Dr. Savimbi.
Numa ironia absurda, a UNITA de Adalberto tornou-se o instrumento do seu maior inimigo, José Eduardo dos Santos. Hoje a UNITA é fiel a JES e não a Savimbi, e só quer derrubar o governo, pela força se necessário. Por isso, promove manifestações, agita as redes sociais, quer criar um clima de instabilidade no país, colaborando até com os que querem dividir o país numa manta de retalhos de povos a guerrear-se uns com os outros.
O que mais espanta é que esta nova máquina para a destruição da união e paz entre os angolanos, não apresenta uma única ideia.
Sabemos qual o projecto da UNITA para sair da crise económica? Não sabemos. Não tem.
Sabemos como a UNITA quer tornar o país menos dependente do petróleo? Não sabemos.
Sabemos como a UNITA modernizará o sistema fiscal? Não sabemos.
Sabemos a política da UNITA para a justiça? Não sabemos.
Sabemos qual a política contra a corrupção da UNITA? Não sabemos.
Não há uma única ideia na UNITA. E isso é que assusta. A sua vocação é criticar destrutivamente, dizer mal e não apresentar alternativa.