Repetem-se posturas activas e passivas em que o conglomerado tribalista e racista da UNITA tacticamente implementou para a conquista do Poder. Adalberto Costa Júnior vai a todas para satisfação do seu ego, o general Lukamba Gato, pela sombra vai articulando a sua ânsia frenética pelos objectivos há muito traçados.

A resposta nos ensaios provinciais não tem sido satisfatória, a ausência de mobilização para além da militância tem sido causadora de divisões internas cada vez mais acentuadas. Não fora os Fundos provenientes dos “maribondos” e os decibéis dos desentendimentos seriam mais audíveis. 

Adalberto da Costa Júnior tem-se caracterizado por uma conduta infanto/juvenil acrescida de ambição pessoal em todas as vertentes profanas e materialistas. Hoje o Poder no Galo Negro já está repartido e obscuramente vai derivando numa clandestinidade própria da herança savimbista.

Cada vez mais os países europeus estão a privilegiar as relações Estado a Estado; a nova administração americana segue as mesmas pisadas, a UNITA e outros congéneres em África começam a ter dificuldades de movimentação facilitada. À excepção do Dubai e da Rússia as portas fecham-se e só se abre com muito dinheiro, e o Galo Negro é muito frágill quando conta apenas com as suas sinergias próprias.

O general Lukamba Gato, presidente do Congresso da UNITA não é um institucionalista, é militarmente altamente belicista e politicamente inculto para jogar limpo, ainda hoje usa “chicote” para castigar trabalhadores que reclamam pelos seus direitos. O certo é que tem toda a família colocada. Os irmãos são todos generais, irmãs e cunhadas estão nas embaixadas, e negócios ocultos pela imunidade parlamentar, na UNITA é um Manuel Vicente ou um Kopelipa do MPLA.

Já não falta muito para Adalberto Costa Júnior sucumbir com o seu próprio veneno. Já só alianças improváveis o mantêm no lugar, como por exemplo o general Numa, além da fidelidade política duvidosa de Mihaela Weba e o distanciamento de Alcides Sakala.

Disso dão mesmo conta amigos portugueses do Porto, Adalberto tem apostado no crescimento do seu património em Portugal, e suas duas filhas gémeas garantem-lhe sempre a nacionalidade portuguesa.

O confinamento tem jogado a seu favor, mesmo assim há dirigentes da UNITA com viagens marcadas para o exterior em busca de apoios, as próprias chancelarias vão dando conta aos seus governos que a UNITA é uma possibilidade cada vez mais distante.

Kuma