Inicialmente era uma concertação entre o “padrinho” Lukamba “Miau” Gato e o iluminado estratega da inteligência “Renovado” Manuvakola, assente na subserviência do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, e dos assanhados pigmeus Sapiñala, Ekuikui, Liberty, Webba, e outros alucinantes ministeriáveis. À moda da Jamba, cumprindo o ADN do Galo Negro, para a farsa contariam com o tido “inocente” Rafael Massanga Savimbi.
Mas esqueceram-se das voltas que mundo dá, das surpresas que a realidade tece, e o descontentamento e reprovação silenciosos acordara, e das ancestrais bases aos jovens fartos das táticas oportunistas, despertou, o medo acabou, e já só falta o apoio público de Isaías Samakuva, para que Rafael Savimbi comece a sentir colar-se-lhe a força avassaladora dos descontentamento.
Há um porém que merece atenção e muita dedicação, as escolha dos delegados ao XIV Congresso vai ser minado pelos instalados, mas há dinâmicas que arrasam a lógica, urge uma estratégia imediata para contrariar os vícios decorrentes da tradicional presunção que emana do veneno e das ameaças coercivas tradicionais.
Mas há uma diferença que Rafael Savimbi pode capitalizar com autenticidade, assumir publicamente perante o País, a sua visão de democracia e liberdade, a sua vontade de abertura para o diálogo institucional, o seu modelo de sociedade, e recusar liminarmente os confrontos pessoais e a promoção de instabilidade e insurreições clandestinas, que tanto têm contribuído para desafiar a Ordem Pública e o Estado Democrático de Direito.
Rafael Savimbi pode até sair derrotado, acredito que não, mas terá de ser intransigente, não ceder à continuidade, criar rupturas, ser fiel aos anseios de um juventude moderna, estacionar-se virado para o futuro e para o desenvolvimento do País, promover uma Nova Constituição, partilhar um Pacto para Refundação do Estado, assim será hoje e amanhã uma marca indelével nos amanhãs de esperança que todos aguardamos com ansiedade.
Que se constitua sem sofismas nem deambulações, clara e publicamente, parte interessada na urgência de uma Nova República.
