Garantida a segurança e estabilidade, normalizadas as exigência para um investimento seguro, assegurada a propriedade privada e o mercado concorrencial, os cidadãos angolanos, por uma maioria de razões, estão em vantagem nas apostas de futuro.
Não cabe tudo ao Governo, há setores em que o Estado deve limitar-se a regular e fiscalizar, e na linha da frente porque é acessível a todas as bolsas de empresários, está o Turismo. Angola dispõe de um potencial ilimitado, desafiador da imaginação de todos nós, são transversais as oportunidades, do artesanato à diversidade cultural, gastronomia, aventura, acolhimento, uma vasta gama de serviços que cabe aos angolanos ocupar e explorar.
O mundo está de olhos postos em Angola, João Lourenço lançou o repto, as “Tour Operators” já sinalizam roteiros, cadeias de hotéis planeiam investimentos avultados, cruzeiros atracam nos portos nacionais, a ferrovia já funciona, estamos perante o setor de maior empregabilidade e geradora de riqueza nacional.
Há lacunas governamentais, mas elas até estão a dar tempo para que o setor se torne mais robusto, falo dos Aeroportos regionais, capazes de receber voos “Low Cost”. Hoje ainda não seríamos capazes de dar resposta, instalar-se-ia o caos, com o risco de perder esta ímpar oportunidade.
Vamos apostar sem mais perda de tempo, cabe aos cidadãos e às empresas, às associações empresariais, pressionar a Banca, tem de haver Capital de Risco, não pode ter uma postura estática e viciada de serem, no tempo, só armazéns de dinheiro e serviços mecanizados.
É também exigível à tutela do Ambiente e Ordenamento do Território, ação, vigilância, e coordenação com governos provinciais e administradores concelhios, e espera-se do Parlamento iniciativas ligadas ao setor, já estamos a ganhar na realização de reuniões internacionais, feiras e colóquios setoriais internacionais, dando vida própria a uma indústria hoteleira na capital, falta claramente resposta regional, aí está o desafio e a oportunidade o capital privado.
É gratificante, perante a calmaria do ruído oposicionista, ocupada noutros meandros, constatar a relevância política na comunicação social, da agenda governamental, confirmando a agenda produtiva tantas vezes escamoteada por questiúnculas estéreis e desestabilizadoras, que se transformam em bloqueios ao desenvolvimento.
É esta serenidade,estabilidade, com total respeito pelos preceitos democráticos, matriz da liberdade, que constituem pilares fundamentais para que tenhamos com esperança, a Nova República.
Ontem já era tarde

