Quem tem medo da Tribuna?

ByAnselmo Agostinho

15 de Junho, 2025

O ataque embriagado que Graça Campos hoje faz à Tribuna e ao Chefe de Redacção Kuma, em particular, é lamentável e necessariamente anti-democrático, demonstrando ao que vêm as oposições: pretendem o silenciamento das opiniões contrárias.

À Nova República opõem a nova ditadura com cheiro a mofo.

É profundamente lamentável testemunhar a degradação do debate público, onde a troca de ideias dá lugar a ataques pessoais e agressões despropositadas como as que Graça Campos faz a Kuma.

Quando se fere o mensageiro em vez de se confrontar a mensagem com argumentos sólidos, evidencia-se não apenas uma ausência de capacidade crítica, mas também uma preocupante falta de dignidade e honra.

Em Roma, Cícero, defensor incansável da República, foi alvo de perseguição feroz, não pela falta de mérito de suas palavras, mas pelo incómodo que sua retórica causava aos poderosos.

Ao longo da história, a prática de atacar quem transmite a mensagem, em vez de discutir o seu conteúdo, tem sido usada para silenciar vozes incómodas.

O respeito pelo debate de ideias é fundamental para uma sociedade que preza pela justiça e pelo progresso.

Atacar aquele que transmite a mensagem, sem sequer considerar seu conteúdo, é um sinal inequívoco de desonestidade e manipulação. Como ensinava Séneca, “a alma nobre nunca desce ao insulto; responde com argumentos, não com agressões”.

Essa postura não pode ser normalizada nem aceite passivamente.

A Nova República urge!