A imprensa diz-nos que Kopelipa no seu julgamento é risonho, conta anedotas, amável com os jornalistas, cumprimenta tudo e todos, o oposto da arrogância que o caracterizava no passado.

Tudo é uma encenação. Kopelipa quer fazer-se passar pelo avôzinho amável que está a ser maltratado pelo mauzão João Lourenço, criando uma onda de simpatia na opinião pública, empolada pelos gastos milionários que está a ter nos pagamentos de avenças aos activistas e jornalistas que agora o defendem. Muitos deles, antes eram seus severos críticos.

Mas, não caíamos na encenação. Kopelipa não é o avôzinho amável, nem João Lourenço o mauzão.

João Lourenço podia ter agido à chinesa, prendia imediatamente Kopelipa e não dizia nada a ninguém. Não teria havido protestos em 2018, se tivesse feito isso.

Ou à árabe, prendia Kopelipa num hotel até ele ter entregue toda a fortuna roubada.

Não fez nada disso, confiou nos tribunais e deixa Kopelipa fazer o seu número de cinema. Isto é o Estado de Direito em funcionamento.

Kopelipa roubou, e muito, e isso vai ficar bem provado no seu julgamento, para além de qualquer dúvida. É por saberem que os factos são demolidores, que envolvem milhões e milhões e milhões de roubos, que os advogados tentam adiar o julgamento, imitando as tácticas de José Sócrates em Portugal, e quando dizem alguma coisa é sempre sobre Amnistias, Presrições e essas coisas. Nada sobre os factos.

Os factos estão lá, não mentem.

Ri de quê, Kopelipa?