No início desta semana, durante a hora do almoço, ocorreu uma reunião com os secretários municipais e outros quadros da UNITA de Luanda.

O encontro foi liderado pelo Brigadeiro Orlando Menezes Luakuty, director provincial para a reinserção social dos ex-FMU do secretariado provincial de Luanda, contando com a presença de mais de uma dúzia de participantes.

Durante a reunião, o Brigadeiro destacou a importância de elaborar um plano de trabalho para organizar e mobilizar os militantes e simpatizantes do partido UNITA, visando a participação em futuras manifestações de rua em Luanda e, possivelmente, em todo o país.

Essas manifestações serão a forma de contestar as decisões do tribunal do Huambo no caso do atentado terrorista, para evitar que o presidente do partido, ACJ, e Liberty Chiyaca sejam constituídos arguidos.
O Brigadeiro propôs a formação de equipas organizadas por comités de Zona e Locais, compostas por 24 a 30 membros, preferencialmente oriundos das ex-FMU, LIMA e JURA, com perfil corajoso e capacidade para lidar com a pressão exercida pelos militantes do MPLA, pela polícia de intervenção rápida (PIR) e outras forças governamentais.
Gente dura e bélica.

Foi também marcado um novo encontro para o dia 21, sexta-feira, no mesmo local (Sovismo), com a presença dos secretários municipais do partido que estavam ausentes em Benguela, para definir as acções ofensivas a serem realizadas.

Além disso, a agenda do Brigadeiro Orlando inclui reuniões com representantes da sociedade civil, igrejas, moto-taxistas, taxistas e Zungueiras, com o objetivo de convencê-los a participar nas manifestações.

Também será dada orientação à área de comunicação e marketing para divulgar informações nas redes sociais, especialmente sobre os acontecimentos no Huambo, desmentindo alegações do regime que, segundo eles, visam prejudicar a imagem dos líderes da UNITA.

A reunião de sexta-feira também tratará da criação de grupos organizados pelos comités locais e zonais, além de recolher as opiniões dos secretários municipais.

A UNITA está em marcha para esconder a sua participação na intentona terrorista.
Assistimos. Vemos. Percebemos.