Com a perda de liderança de Adalberto Costa Júnior na UNITA, a bolha subversiva rompeu-se, e agora temos várias lideranças, claro está, política e juridicamente sob responsabilidade do pseudo-líder que deixou à deriva tudo quanto semeou ao longo da sua gestão.

Enquanto arde em lume brando, o sonhador não dá conta do quanto está a ser usado porque os acontecimentos coincidem com os seus objectivos, mas a concertação que se vislumbra nos últimos acontecimentos obedecem a um comando, as reacções fazem-se sentir num único sentido.

Perante a eficácia das autoridades de segurança, José Gama e William Tonet, reagiram vergonhosamente com a teoria da conspiração, e quiseram fazer crer tratar-se de uma inventona. Só que foram traídos pelas frenéticas palavras que nas mesmas mensagens apelavam para a mobilização subversiva para derrubada do Governo. Também nas redes digitais surgiram logo nos canais dos “maninhos” apelos à reação aos acontecimentos deste ensaio terrorista.

Como anteriormente neste espaço já referi, tendo esta operação sido defraudada pelas autoridades policiais, ela tem no “modus operandi” a matriz do Galo Negro, ainda mais, obedece a critérios que não são exclusivo do líder “Betinho”, ela obedece ao todo da UNITA e de elementos da auto intitulada sociedade civil.

Vamos ter em 2025 uma luz que irá iluminar em 2027, a não verificar-se uma higienização proporcionada ou patrocinada por Isaías Samakuva, não vejo capacidade de recuperação da UNITA, seja só ou na FPU, e é triste constatar que Angola não tem na FNLA, PHA, e noutros pequenos movimentos, estruturas capazes de serem tidos como Oposição em Angola.