Os idiotas encartados, licenciados em avenças, trazem à tona em cadências alternadas, os temas que consubstanciam a sua hipocrisia oportunista e insensatez própria de “mente captus”. Salvaram-se da humilhação de uma rendição e venderam o seu silêncio a troco de uma subsidiodependência que lhes valeu uma fachada de urbanidade, uma rendição às migalhas das mordomias, mas com os ideais primitivos enraizados, que infelizmente se revelam em cada compromisso ancestral, daí a perspectivar para 2025 um circo animado contra os festejos do cinquentenário da Independência Nacional.
Não sabem quanto vai custar a deslocação da Selecção Nacional Argentina a Luanda, um sonho para muitos milhares de angolanos que poderão ir ao Estádio 11 de Novembro e milhões pela TV em Angola e no mundo, mas a amplificação de agora contrasta com silêncio absoluto de tempos idos na partilha do bem bom restrito a uma sala de cinema.
Seguramente ficou mais caro a contratação de Roberto Carlos para actuar em Luanda para os amigos, como ficaram mais caras as deslocações de Martinho da Vila e Chico Buarque, e até Roberta Miranda que além do “cachet” recebeu um diamante que vendeu em São Paulo por um milhão de dólares. Isto para não falar nos milhões que recebeu e ainda tratou mal Angola, o senhor Edson Abrantes do Nascimento Pelé.
Todo este cenário foi abrilhantado com o silêncio participativo do Galo Negro e seus agentes, até porque não havia espaço nem liberdade para o carnaval que hoje campeia de barriga cheia de impunidade na perversão da dignidade da cidadania, e para obstruir a solidificação e progressão de todos os valores da Democracia.
Espero que 2025 nos traga a exigência democrática para que floresça a transparência, a Oposição também tem obrigações também tem um rol de legalidade a cumprir, não há nada a inventar como a fantasmagórica FPU e a prestação de contas, e já agora que saibam fazer oposição com alternativas concretas consubstanciadas.
A “demokrátia” vem da antiga Grécia, ela pressupõe como alicerces o respeito e a autoridade que emana do Povo, para discussão temos o Parlamento “senatus”, e para arbitragem os tribunais.
Sejamos todos guardiões dessa conquista civilizacional.