Já Vivemos Aventuras Catastróficas

ByKuma

30 de Dezembro, 2024

Estamos no dealbar de 2025, mergulhados numa selva de comunicação em que o oportunismo e a dependência conseguem protagonismo, contrapondo-se aos Poderes instituídos. Essa via torpe sempre foi usada por caminhos ínvios, nós em Angola estamos a pagar um preço demasiado caro em consequência desses aventureirismos.

Há na memória exemplos vivos dessa desgraça, não foram apenas os mortos, mutilados, deslocados, foi um terramoto nas estruturas que a UNITA provocou, destruiu ferrovias, aniquilou completamente o Corredor do Lobito (CFB), o Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM) e o Caminho de Ferro de Luanda (CFL), com célebres episódios com milhares de mortos como no Munhango (CFB) Zenza do Itombe (CFL). Hoje a recuperação custa milhares de milhões de dólares, algo que era património público.

Todos estamos lembrados dos prejuízos dos assaltos à construção da hidroelétrica de Capanda, por duas vezes, bem como a hidroelétrica do Lomaum, com a destruição, também, da Fábrica de Celulose no Alto Catumbela, maior indústria de papel e pasta de papel de toda a África, que exportava para todo mundo, hoje valeria junto com o eucaliptal dez mil milhões de dólares, diz a maior autoridade de celulose do mundo, o angolano Engº Carlos Alberto Farinha e Silva.

No colonato da Cela destruíram a maior indústria de leite empacotado e fabricação de queijos de qualidade mundial.

No Bailundo destruíram a Nova Aurora, a maior fábrica de Salsicharia, tinha chouriços, presuntos, banha, e todo tipo de carnes, bem como a Buçaco no Huambo. Angola era auto sustentável em matéria de carnes fabricadas, ainda exportava.

Há mais uma lista infindável de indústrias de grande porte ao longo do Corredor do Lobito que a UNITA destruiu, a Amidal, a Coalfa, a fábrica de bicicletas, bem como infraestruturas edificadas públicas.

Qual a ideologia que originou toda esta catástrofe? Nenhuma! Apenas um projecto de Poder que levou a um aventureirismo que a certo ponto, à semelhança de Venâncio Mondlane hoje, também sugeriram a divisão de Angola, ideia que caiu porque esse desenho apoiado por Mobutu, dificilmente conseguiria acesso ao mar, o que a UNITA nunca conseguiu.

Mas é esta herança que move a UNITA, daí o imediato delírio associado a Mondlane como se verifica nas redes digitais, e como a conselheira especial Paula Roque e a anarquista Ana Gomes dão voz, apoiantes inequívocas de Adalberto Costa Júnior.

Ainda bem que João Lourenço deu corpo às instituições democráticas de Ordem Pública, é nestas horas que os cidadãos sentem o conforto das suas escolhas e das suas opções, Angola vive uma estabilidade, o Senhor Presidente da República atingiu uma solidez nacional e internacional que não se compadece com o vacilar do Estado Democrático de Direito.