Aventureirismo Catastrófico

ByTribuna

25 de Dezembro, 2024

É fácil semear ventos, de certo virão tempestades, o pior é controlá-las à posteriori. Adivinhava-se o caos em Moçambique, há quem veja similitude e tente contagiar os ventos por cá, mas Angola não é Moçambique, e a Ordem Pública democrática tem instrumentos para que a liberdade esteja assegurada.

Portugal colocou-se em campo e tentou apaziguar os ânimos, os deputados do Podemos deixaram cair Venâncio  Mondlane, e este aflito, viu-se só e sem controlo da situação que provocou. Estes agentes da insurreição como arma de conquista do Poder, estão cada vez mais isolados no mundo, a diversidade ou até mesmo confrontos políticos têm os locais próprios para debate elevado, urbano, civilizado.

O estatuto de representante dos cidadãos não se conquista com decibéis ou arruaças, a democracia tem várias vias, muitas soluções, mas todas elas obedecem a esforço, dedicação, devoção, os Povos estão cansados de confrontos, o diálogo é o caminho.

Quem lucra com o aventureirismo? 1.534 criminosos em fuga de uma prisão, armados, a invadirem domicílios em dia sagrado, o pânico social, o espaço público ameaçado, um golpe na economia e na vida de milhões de cidadãos que veem o seu amanhã comprometido.

Definitivamente Angola vive um estágio de regularidade democrática que não se compadece com aventureirismos, e é abusivo que alguém confunda o gesto de Indultos decretados pelo Senhor Presidente da República como uma cedência a pressões internacionais, pelo contrário, o gesto só vem reforçar a convicção de que João Lourenço é o garante de estabilidade que lhe granjeou o respeito dos seus pares.

O mundo avisa-nos, temos de agarrar todos os elos que nos unem, o respeito, o fortalecimento da cidadania, somos todos uma só Angola, precisamos construir um espaço para todos que exige a participação de cada um de nós.