Vieram em bando, cantam em sinfonia, sobrevoam Angola trazendo pelas asas uma bola de cristal, são os mestres em Direito, Politólogos, Especialistas de tudo e de todos, a concertação é tal que só mesmo com controle remoto tanta pontualidade.
Já todos anteciparam a agenda do Congresso do MPLA. Já todos sabem os objetivos de João Lourenço. Já todos sabem que os militantes do Partido não aceitam as mudanças, mesmo sem saberem se há mudanças ou quais são.
Esta seita de licenciados a martelo, que nada se lhes conhece que abone em seu favor da sua credibilidade, são parasitas falhados avençados, que hipotecam a sua verticalidade, comprometendo o futuro se é que estão a pensar construir. São tantos os disparates que nas entrelinhas vê-se as debilidades intelectuais, a incapacidade profissional, que urge desmascarar para não enganar os cidadãos.
A visão torpe destas mentes definhadas prisioneiras do passado, que até colocam Angola em posição de poder escolher como parceiros os EUA, a Rússia ou a China, não sabendo o que é equidistância, independência, e parcerias com o mundo sem paternalismos, Angola lida de igual para igual com qualquer parceiro e com respeito pela soberania assenta na base de benefícios recíprocos.
Mas é exigir demais à escala concêntrica da Servidão Voluntária, estes doutores de tudo, sabichões do templo, são avençados de dependentes que têm de mostrar serviço aos pagantes, mas para esse peditório Angola já contribuiu durante 40 anos, daí tantos aflitos desde 2017, e tantos indigentes desde 2022.
Desde 2017 que João Lourenço imprimiu uma mudança radical na relação do Governo com o Partido, a promiscuidade era demasiada, lugares-tenentes vitalícios, hierarquias cristalizadas, ele conhecia o Partido, a sua engrenagem, precisou ganhar músculo pela via governativa, colocou Angola no mundo, pôs o País na rota do desenvolvimento, assumiu responsabilidades globais, e neste Congresso, certamente, vai iniciar uma nova fase de higienização interna, vai levar uma lufada de ar fresco, abrir portas a sangue novo, escalando o mérito, colocando os melhores ao serviço da Pátria.
Resta a consolação prévia do Congresso em si, mesmo a perspectiva envenenada pelos abutres que proclamam desgraças, o acontecimento gera ansiedade a uma Nação inteira que deposita as suas esperanças em quem confia, o Senhor Presidente da República deu à Chefia do Estado e à liderança do Partido, uma dignidade que exerce fascínio nos cidadãos, daí a expectativa.
Quem precisa mais, João Lourenço do MPLA, ou o MPLA de João Lourenço? É esta interpelação que o Povo irá responder até 2027, para já seria bom acabar com o carnaval no calendário político em Angola.