Em cada escrito nota-se nas entrelinhas a satisfação do seu ego, para Marcolino Moco o MPLA deveria fazer a mala e ir de férias prolongadas, a sua mente alucinada torna-o excluído de espaços onde já foi escutado, convenceu-se que foi por mérito, mas a realidade mostrou-lhe que só chegou onde chegou pela mão do MPLA, e que também ele é prisioneiro do passado que nos deixou a horrorosa herança.
Em que Oposição política ou sector activo da Sociedade vê Marcolino Moco, alguém capaz de na ausência de João Lourenço, não deixe o Poder cair na rua? A Oposição que não consegue regular-se e adaptar-se às regras da democracia, da Ordem Pública, minada e em permanente conflito por antagonismos familiares?
Pois é, Marcolino Moco é daqueles avençados obrigados a marcar ponto obscuramente, para cumprir o desejo de quem alimenta o seu narcisismo, uma plêiade de interesseiros coincidentes no desejo de ver em Angola o Poder mergulhado na rua.
Marcolino Moco já fez do bacharel tirano mentiroso psicopata ACJ”Bétinho”, o supra sumo da política, insubstituível, a salvação de Angola. Alinhado no clube dos sonhos mirabolantes de mentes esclerosadas, onde se agregaram todos os que nutrem ódio por João Lourenço.
Agora que o líder da UNITA está a prazo no Galo Negro e abandonado pela faraónica Isabel dos Santos, o antigo primeiro-ministro de José Eduardo dos Santos virou as agulhas para Abel “Oportunista” Chivukuvuku, o actual vendedor de uma Angola que, com certeza vai conquistar em 2027.
Marcolino Moco goza de uma liberdade que deve a João Lourenço, foi o Senhor Presidente da República que rompeu na defesa dos interesses de Angola, com hierarquias estabelecidas por vícios enraizados no MPLA, que queriam nesta altura ter já um candidato presidencial, rotativo, que perpetuasse as mordomias, o saque, e que adiasse perenemente a Nação angolana. Este é o grande problema de Moco e dos seus mandantes, para esses energúmenos, de todos os quadrantes, a sustentação de um regresso ao passado assegurado seria uma conquista da democracia, e é esta gente que quer ser alternativa.
A força da autoridade democrática não se alicerça em experimentalismos, ela assenta no Poder do Povo, e a paciência está esgotar-se, não vai ser uma minoria decadente que vai ameaçar as conquistas que já estão a gerar desenvolvimento, os angolanos e o mundo, jamais aceitarão que em circunstância alguma se dilua a Autoridade do Estado, endossada livre e inequivocamente ao Senhor Presidente da República.