Cambalhotas e vivência democrática

ByTribuna

5 de Dezembro, 2024

Marques durante mais de 10 anos recebeu acima de meio milhão de dólares dos americanos. Agora surge como crítico e queria que a viagem de Biden acabasse com a fome…que infantilidade.

É abrir a boca para dizer disparates, apenas para criticar João Lourenço, agora que Marques se tornou porta-voz dos santistas amargurados. A imprensa portuguesa dá eco a esta infantilidade porque percebe que o colonialismo acabou de vez. Portugal é amigo, mas já não manda em Angola. Por isso, a generalidade da imprensa de Lisboa alimenta tudo quanto é disparate contra o governo legítimo de Angola. No final, são eles que vão falir, pois ninguém já quer saber das suas histórias parciais.

Samussuku do Brasil também dá cambalhotas. Há uns anos anunciava eufórico que Biden ia receber ACJ, Vieira Lopes e Chivukuvuku. Era o céu para o Samussuku. Hoje apresenta Biden como um vampiro predador de África.

É triste ver a falta de coluna verterbal, de dignidade destas algas.

Ao mesmo tempo há que apreciar o espírito daqueles que com dignidade estiveram no Museu da Escravatura a ouvir Biden e em convívio tolerante. Nélito Ekuiki, Filomeno Vieria Lopes, Zola Bambi, entre outros, compareceram. São da oposição, estão sempre a criticar, mas souberam comportar-se. Mostrar que em Angola é possível opostos conviveram democraticamente.

Não se constrói um país baseado no dizer mal, na falta de espírito crítico, na infantilidade permanente. Constrói-se um país respeitando as diferenças, mas navegando num rumo único e esforçado. Há que entender que a roubalheira do passado terminou e não vai voltar. Isabel dos Santos, Kopelipa, Dino, Vicente, Sobrinho, etc e etc não voltam ao poder em Angola. Acabou.

Há uma Nova Angola em construção, uma Nova República, todos têm lugar, mas os mercenários não.