Colaram em todos os espaços possíveis retratos de Jonas Savimbi com Ronald Reagan, de Jardo Muekalia com George Bush, mas nos textos silenciaram as diferenças e os significados completamente antagónicos em relação às fotos de João Lourenço com Joe Biden.
A UNITA foi a Washington num contexto de servilismo, de contrabandistas, foram alimento de uma Guerra Fria geradora de medo, sangue e morte, e nem assim ganharam confiança fora do capital especulativo e sanguinário, que ainda hoje partilham em busca de um regresso ao passado.
João Lourenço é o rosto de uma Nova República, de uma Angola sedutora, segura, estável, que trouxe à tona uma relação de igual para igual, duas partes que apostam num desenvolvimento que se pode complementar nos objectivos de ambos, com respeito e benefícios recíprocos.
A reunião em Benguela poderia ser em qualquer país de África? Não!
Não aconteceu em Angola por acaso, foi a capacidade do Senhor Presidente da República, que soube transmitir ao longo da relação confiança e capacidade de liderança, de ter transmitido uma visão de desenvolvimento coincidente, e sobretudo ter sabido manter a equidistância para não hipotecar o futuro, como os dois lados da guerra hipotecaram o passado e nos deixou um pesadelo como herança.
Sabe-se que na escuridão das traseiras do palco iluminado, escondem-se os abutres aflitos que faziam feitiços para que tudo corresse mal, nem dão por isso, perderam hoje a confiança de João Lourenço, como perderam, no espaço e no tempo, a confiança dos Estados Unidos da América, é uma questão de tempo, o tempo que dura uma mentira.
É do Lobito que parte a ligação do Atlântico ao Índico, é de Angola que parte e chega um vai vem que vai à RDC, Zâmbia, Tanzânia, encurtando caminhos, entrelaçando Povos, partilhando culturas, trazendo e levando desenvolvimento, a melhor semente da Paz.
O dinamismo que esbarra nos olhares dos angolanos, as mudanças que beliscam e açoitam o comodismo da desesperança, nasce com certeza do sol todas as manhãs, nunca é tarde para um tempo novo, não deixem passar o comboio nas vossas estações por estarem distraídos, apanhem, entrem em qualquer carruagem, haverá, com certeza, um lugar para si, porque vivemos a hora em que Angola é de todos os angolanos, é hora de acreditar que estamos no bom caminho.